Valeu, Russão!

Aos 62 anos, o fundador da extinta torcida organizada Folgada, João Faria da Silva, o Russão, faleceu por volta das 9h da manhã desta terça-feira, em decorrência de complicações associadas ao diabetes.
Conhecido de todos nós, frequentadores do Maracanã, foi um dos maiores exemplos de paixão incondicional pelo Botafogo. Agora, é parte da seleta constelação alvinegra que nos observa lá de cima.

Próxima estação: Taça Rio

Verdade seja dita: venceu o melhor. Talvez o mais adequado fosse "o menos pior". O jogo de ontem foi de amargar. Travado, sem lances de emoção, recheado de erros de passe e chutões, principalmente por parte do alvinegro. Emoção só nos pênaltis, mesmo assim para os tricolores. Infelizmente, nós botafoguenses já vamos pros pênaltis abatidos, derrotados, pois sabemos que onde pesa o lado psicológico o Botafogo é o primeiro a cair.
Chegou o momento de repensar algumas coisas. A titularidade de alguns jogadores, por exemplo. Não é de hoje que alguns "intocáveis" não vem justificando suas escalações. Marcelo Mattos e Loco breu encabeçam a minha lista. Não adianta privilegiar a experiência se na "hora do vamos ver", todo mundo pipoca. Então vamos colocar os melhores do momento pra jogar.
Aliás, o Botafogo enche a boca pra falar do trabalho psicológico, coordenado pela Maíra Ruas, mas não vemos efeito prático no time profissional. Particularmente, eu acho esse trabalho importante nas categorias de base, quando o caráter do jogador está sendo formado. Mesmo assim, sem ficar naquela de passar a mão na cabeça. É coisa que não combina com futebol. Quem trabalha com esporte de alto rendimento, sabe que a psicologia passa pela forma como se reage às perdas e ganhos. Caiu de produção, é banco. Recupera a vaga nos treinos. Perdeu pênalti, fica sem bater e vai treinar pra provar que pode voltar a ser o cobrador. Não adianta inventar...
Bem, a Taça Guanabara já é passado. Agora é Taça Rio e Copa do Brasil. Esperança na volta de Jobson, na incógnita Fellype Gabriel e na coragem de Oswaldo de Oliveira para promover as mudanças necessárias. Vamos em frente!

Alô, amigos! Volto do Carnaval, em plena quarta-feira de cinzas, cheio de preguiça... e já temos dois jogos importantes, hoje e amanhã, com as semifinais da Taça Guanabara. Calendariozinho infeliz esse, hein!? A dupla Fla-Flu se classificou no apagar das luzes, montando os confrontos previstos. O Vasco cumpriu tabela e ajudou o tricolor e o Botafogo fez o que devia fazer: vencer.
Definidos os jogos, os clubes adotaram estratégias diferentes para tentar passar pelo Carnaval sem muitos excessos de seus atletas. Alguns boleiros foram vistos bem comportados nos camarotes da Sapucaí. O Botafogo, com alguns problemas para definir o time para o clássico de amanhã, resolveu trabalhar todos os dias em busca de entrosamento. Maicosuel, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e depois lesionado, é desfalque certo para a semi e, vencendo, provavelmente para a final. Loco Abreu, Andrezinho, Marcelo Mattos e Caio também preocupam. Os dois primeiros se recuperando de estiramento e os outros com dores musculares. Chama a atenção as três lesões semelhantes, podendo indicar algum excesso nos trabalhos físicos propostos pela comissão técnica.
A expectativa para o clássico Vovô é de um jogo dificílimo, já que o nosso adversário vem mordido pelo jejum de vitórias nos clássicos regionais. Ao Botafogo, cabe ter a cabeça no lugar e aproveitar as chances.
Mudando um pouco de assunto, há uma crença lá em casa de que quando sonhamos algo ruim e contamos pra alguém, tal sonho não se realiza. Convencido disso, partilho com vocês o pesadelo que tive na madrugada de sábado pra domingo: eu, assistindo pela televisão à final entre Fla e Flu, e o Luiz Carlos Jr. se esgoelando na narração - tal qual Galvão Bueno - do gol do título feito pelo Thiago Neves em jogada acrobática onde passou pulando por três adversários com a bola presa entre os pés. Sai pra lá! Vade retro...

Com o bloco na rua

Bom dia, amigos! Depois de um primeiro tempo lento e insosso, onde ficou evidenciada a dificuldade do time em enfrentar esquemas mais defensivos, o Botafogo encontrou o caminho do gol e conseguiu uma boa vitória diante do Bonsucesso, comandado pelo xerifão Wilson Gottardo.
A postura defensiva dos adversários tem sido o "calcanhar de Aquiles" do time alvinegro, principalmente por estarmos pecando excessivamente na pontaria. É normal, ao enfrentar um time retrancado, que o jogo fique feio e com poucas alternativas. Por isso, as poucas chances que surgem precisam ser aproveitadas. Vimos a equipe golear nos dois últimos jogos, mas as chances criadas foram muito maiores. Na ponta do lápis, o percentual de aproveitamento é baixo, muito baixo.
Grande parte dessas oportunidades tem passado pelos pés do Loco que não tem sido decisivo. Parece mais preocupado em reclamar dos outros - arbitragem e companheiros de equipe. Só se cala quando desperdiça suas chances. Tudo bem que faz parte de suas características, mas em algumas situações tem se tornado um tremendo chato. Menos, Loco... Menos...
Voltando ao caminho da vitória, ela foi facilitada graças ao golaço do Mago, o primeiro do Bota no fim da etapa inicial. O resultado obrigou o Bonsucesso a voltar do intervalo com uma postura diferente, tentando jogar de igual para igual. E foi aí que criamos nossas inúmeras oportunidades. O pênalti em Marcio Azevedo, convertido pelo falante uruguaio, nos deu uma tranquilidade maior e encaminhou  o resultado para uma goleada..
O gol do Bonsucesso aconteceu num lance isolado, dando a impressão de ter pego a defesa alvinegra de surpresa, já que não vinha sendo ameaçada. Típico de quem relaxou. Mas foi só. Depois, continuou dando só Botafogo. Destaque para o argentino Herrera que entrou com a disposição habitual e com o pé calibrado, fechando a goleada com dois gols.
A um empate da classificação para as semifinais, vamos com tudo para Macaé enfrentar os donos da casa, sem esquecer de dar aquela secadinha básica no outro jogo. Afinal, Resende x Flamengo num sábado de Carnaval, nos remete a doces lembranças.

*  *  *   N   O   T   A   S   *  *  *

JEFFERSON - Sem culpa no gol e diante de um adversário que pouco incomodou, acabou participando pouco. Nota 6.
LUCAS - Não foi tão incisivo no apoio, mas tomou conta do seu setor. Nota 6.
ANTÔNIO CARLOS - O gol do Bonsucesso aconteceu pelo seu lado. Estava fora de posição. De resto, levou bem o jogo. Nota 6.
FÁBIO FERREIRA - Atuação correta. No lance do gol, saiu na cobertura do companheiro de zaga, mas não chegou em tempo. Nota 6.
MÁRCIO AZEVEDO - Ocupou bem os espaços e se apresentou pro jogo. Mostrou oportunismo no lance do pênalti. Nota 7.
MARCELO MATTOS - Discreto. Nota 5.
RENATO - Discreto, aparecendo um pouco mais pro jogo que o companheiro. Nota 6.
ELKESON - Muito participativo, vem subindo de produção, mas ainda peca pela afobação. Precisa ter um pouco mais de frieza nas conclusões. Nota 7. LUCAS ZEN entrou no fim para equilibrar o meio campo após as entradas de Cidinho e Herrera. Sem nota.
FELIPE MENEZES - Teve dificuldades para distribuir o jogo no primeiro tempo. No segundo, subiu de produção com o time. Nota 6. Saiu para a entrada de HERRERA que esteve inspirado e marcou dois gols bem ao seu estilo. Nota 7.
MAICOSUEL - Fez grande jogada no primeiro gol e buscou sempre as tabelas e infiltrações.Nota 7. Deu lugar a CIDINHO que manteve a velocidade e mostrou um bom futebol. Nota 6.
LOCO ABREU - Um gol de pênalti, outros perdidos e muito blá-blá-blá. Nota 6.
OSWALDO DE OLIVEIRA - A equipe manteve o padrão de jogo e seu maior mérito é não se deixar levar pelos resultados. Tem consciência de que o time precisa evoluir em alguns fundamentos. Nota 7.

Evolução

Salve, galera! Voltando - em definitivo - ao blog, encontro tudo de pernas pro ar. O Botafogo em quarto lugar em seu grupo, numa configuração preocupante, já que Nova Iguaçu e Resende, na zona de classificação, e Flamengo, em terceiro, já fizeram seus confrontos contra nós. Ou seja, é vencer e torcer contra. No outro grupo, apenas o Vasco, ainda em estado de graça, venceu os seus jogos. Em Sampa, os grandes tropeçando nos (nem tão) pequenos. Nos outros estaduais, o mesmo se repete.
Começo a perceber que a temporada está apenas começando, que os jogadores estão aos poucos desemperrando, que os esquemas estão sendo assimilados, que os técnicos estão conhecendo seus atletas. Enfim, que 2012 está apenas começando e que ainda estamos em plena pré-temporada.
Entendo o descontentamento com os primeiros resultados e com o futebol apresentado, mas tudo isso faz parte da temporada. O normal de um time, caso não haja acidentes de percurso, é entrar num crescente e atingir um bom nível entre o segundo e o terceiro trimestre. Depois disso, o desafio é manter. Pensando assim, vejo o nosso Botafogo nesse caminho.
Não acompanhei o clássico de domingo, mas assistindo aos melhores momentos, vi que o Botafogo foi MUITO superior ao adversário. Faltou bola na rede, coisa que hoje não faltou.  Com 2 gols de Abreu, 2 de Elkeson (que tirou um caminhão das costas) e encerrando com o gol de Maicosuel, o Botafogo não tomou conhecimento do Olaria. Ainda assim, foi um placar tímido, levando em conta a quantidade de oportunidades criadas e o tempo em que o Botafogo apenas administrou os 3 a 0 construídos ainda na primeira etapa. Destaque para os laterais Lucas e Márcio Azevedo, que mostraram força no apoio, e para o meio-campo que vem produzindo boas triangulações.
A sequência dos jogos em gramados melhores - Engenhão e Moacyrzão - promete boas atuações e um cenário favorável à classificação para as semifinais da Taça GB. Mas a evolução de um time passa também por aí: tem que saber jogar em qualquer campo. Vamos em frente!

Tô Fora

Direto de Porto de Galinhas(PE): O que é iso, minha gente?? Acesso o wi-fi aqui da pousada e dou de cara com mais um tropeço? Começo a ficar preocupado, não com o Carioca, mas com a paciência da torcida.
Peço ajuda aos amigos - Lago, Sérgio e JSanthiago - para fazer uma análise do jogo, pois estive (e estarei) offline por uns dias. Pode to be?? O espaço é de vocês...