domingo, 29 de abril de 2012

O primeiro passo

É campeãããããõooo!! Salve, salve, galera alvinegra!
O Botafogo deu o primeiro passo de uma jornada que, certamente, ainda trará muitas alegrias a todos nós. Descontada a felicidade pela conquista da Taça Rio (primeira no Engenhão), essa é a impressão que o time deixou com o futebol apresentado hoje.
Esbanjando garra e uma disposição tática quase impecável, o Botafogo construiu a sua vantagem de forma linear, sem aquelas indesejáveis oscilações. A doação de cada jogador foi determinante para o resultado. Era visível a vontade de vencer no semblante de cada atleta alvinegro. Simplesmente ninguém destoou!
Apesar do equilíbrio, tudo começou logo aos 3 minutos de jogo, quando Maicosuel, em velocidade, tentou avançar pela esquerda, mas foi bloqueado pelo zagueiro que colocou pela lateral. Também em velocidade, Fernanda Maia - a nossa gandula-musa - repôs a bola nas mãos do Mago que cobrou rapidamente para Márcio Azevedo, que antevendo a jogada, já partia à frente da defesa adversária. Ele avançou e tocou para Loco Abreu, livre, empurrar para as redes.
Bem posicionado, o Botafogo corria poucos riscos e, no finzinho da primeira etapa, conseguiu ampliar a vantagem num lance de bola parada. Elkeson bateu falta pela direita na cabeça de Fábio Ferreira que encontrou Loco Abreu, mais uma vez livre, para completar.
A expectativa para a etapa complementar era de total pressão vascaína. Mas logo no início, aproveitando um lançamento longo de Fábio Ferreira, o Mago matou no peito se livrando da marcação e, cara a cara com o goleiro, tocou com categoria. 3 a 0, uma mão na taça e um pé na decisão do Estadual. O Vasco continuou pressionando e Carlos Alberto fez o gol de honra do time da Colina. O alvinegro teve ainda a chance de "fechar a tampa" num contra-ataque onde Herrera cruzou entre Elkeson e Loco, mas o lateral do Vasco chegou antes. Ficou nos 3 a 1, meu placar-palpite de sexta-feira, quando perguntado ao sair do trabalho. Ô boca!
Com esse primeiro passo firme, conquistamos o direito de disputar, com o tricolor nos dois próximos domingos, o título do Estadual 2012, tudo isso entremeado pelos confrontos contra o Vitória pela Copa do Brasil. Se esse espírito permanecer, não tenho dúvidas de que seremos protagonistas em todas as disputas que vierem. Avante, Fogão!
E pra encerrar, ainda ontem, sentados num restaurante aqui no Rio de Janeiro, chegamos a escolher um Bacalhau ao Brás, mas acabamos mudando de idéia e degustamos um saboroso Camarão à Baiana. Afinal, não queria repetir o cardápio no domingo...

sábado, 21 de abril de 2012

Pede a música!

Tudo bem... No Fantástico só pede música quem faz 3 gols NO DOMINGO. Só no domingo! Mas não há de ser nada. Ao som da charanga da bandinha do Bangu, o Loco finalmente desencantou. Fez boas jogadas, se movimentou bem e colocou 3 na caçapa. A confiança era tanta que... vamos ao jogo.
Tirando proveito do desfalque de última hora do Bangu, Almir (faz um gol aí!, lembra?), o Botafogo foi muito superior e venceu com justiça. Jogamos sem deixar jogar, mas em alguns momentos tropeçamos em nós mesmos. Por duas vezes, colocamos o Bangu novamente no jogo. Primeiro aos 2 a 0, fazendo um gol contra e depois, aos 3 a 1, numa furada inacreditável de Jefferson. Com 3 a 2 no placar, o insistente Loco Abreu perdeu mais um pênalti, deixando o resultado final em aberto. Felizmente, nada de vacilos na defesa no final. Apenas o gol do Mago liquidando a fatura e colocando o Glorioso em mais uma final da Taça Rio. Pena mesmo, foi o juiz ter deixado de marcar os dois pênaltis no primeiro tempo. Seriam mais duas tentativas para o Loco, enfim, converter a sua primeira cobrança no ano. Pelo jeito, ele não vai desistir...
No jogo dessa noite, o Botafogo assumiu a postura de favorito e dominou a partida do início ao fim, estando sempre no ataque e à frente do placar, apesar dos sustos. O Bangu, que apostava surpreender nos contra golpes, perdeu muita força com a ausência de Almir e acabou sendo uma presa fácil. Podíamos ter aproveitado melhor, mas ficou de bom tamanho. Até pra não ganhar mais moral do que o necessário para os próximos jogos.
Agora, venha quem vier, é foco na final, pra termos a chance de ir buscar a conquista do Estadual contra o Flu. Sem esquecer, é claro, da Copa do Brasil. Vitória no Barradão é barra pesada... Vamos com tudo, Fogão!


*  *  *   N   O   T   A   S   *  *  *
JEFFERSON - Uma falha grosseira no segundo gol do Bangu. No resto do jogo, teve pouco trabalho. Nota 6.
LUCAS - Foi infeliz ao colocar a bola contra as próprias redes na tentativa de cortar uma bola que ia pra fora. Esteve bem no apoio e na marcação. Nota 7.
ANTÔNIO CARLOS - Jogou com simplicidade e não deu chances ao ataque adversário. Nota 7.
FÁBIO FERREIRA - Mais presente no jogo que o companheiro, esteve bem na cobertura e ainda arriscou subidas ao ataque. Participou do primeiro gol. Nota 8.
MÁRCIO AZEVEDO - Pouco acionado na primeira etapa, participou intensamente na segunda. Um guerreiro na marcação e bons passes no apoio. Deu belo passe para o quarto gol do Mago. Nota 8.
MARCELO MATTOS - No primeiro combate esteve perfeito. Chegou sempre antes nas bolas. Nota 8.
RENATO - Vinha fazendo um bom jogo até se machucar ainda na primeira etapa. Nota 7MAICOSUEL entrou um pouco tímido, mas cresceu no segundo tempo, fazendo ótimas jogadas em velocidade. Muito objetivo, fechou o placar nos acréscimos. Nota 8.
ELKESON - Teve sua importância pela força e participação, mas tem cometido mais erros que acertos nas finalizações e passes, demonstrando pouca confiança. Nota 6. Foi substituído por CAIO que pouco participou. Sem nota.
ANDREZINHO - As jogadas do meio pra frente sempre passaram, com qualidade, pelos seus pés. Criou boas chances para marcar. Nota 9.
FELLYPE GABRIEL - É realmente um jogador versátil. Com a saída de Renato, foi deslocado para a função de segundo volante e o fez com perfeição. Nota 9.
LOCO ABREU - Numa noite inspirada, trabalhou bem como pivô, fez 3 gols, mas perdeu a oportunidade de sair sem cobrar aquele pênalti pra fora. Nota 8. Deu lugar a  HERRERA que pouco tocou na bola. Sem nota.
OSWALDO DE OLIVEIRA - Sua equipe foi sempre superior ao adversário, mas erra muitos passes na chegada ao ataque. O posicionamento esteve correto, com boa distribuição das peças. Nota 7.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Insosso

Bem... não podemos dizer que faltou cor, pois somos alvinegros. Mas sem dúvida, um pouquinho de sal, um temperinho pra dar vida, até que seria bom.
O jogo de ontem foi difícil pra todos: pro Guarani que não conseguiu ameaçar, pro Botafogo que não conseguiu jogar e, principalmente, pra torcida que não conseguiu torcer. Assistiu um espetáculo sem graça, sem emoção, sem gols.
A primeira preocupação do Botafogo foi não tomar gols. E, pelo visto, o Bugre também... Até aí, tudo bem. O problema é que parece ter sido a ÚNICA preocupação. Adotamos a tática de manter a bola longe da nossa área, sem se preocupar com a qualidade do passe ou a posse de bola. A saída da defesa, na maioria das vezes, foi no chutão (como tem sido sempre) e quando a bola caia no nosso pé, do meio pra frente, não havia um companheiro bem posicionado para receber com segurança. Todos muito distantes. O jeito era tentar um passe mais arriscado ou uma jogada individual, o que, invariavelmente, esbarrava na defesa adversária. Resumo da história: uma única chance clara de gol no fim do primeiro tempo, incrivelmente desperdiçada pelo nosso hermano Herrera. E só.
No segundo tempo, até conseguimos trocar alguns passes no meio, dominando o adversário e gastando o tempo, mas poucas vezes concluímos a gol. Enfim, assistir ao jogo - de casa ou no estádio - nesse horário maldito, e manter-se acordado, foi um ato heróico do torcedor. Para aqueles que conseguiram, parabéns!
Por via das dúvidas, no sábado vou descolar algumas latinhas de Red Bull para assistir à semifinal contra o Bangu.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Semana Decisiva

Salve, galera! Após um joguinho esquisito contra o Boavista, eis que entramos numa semana decisiva. Pra quem curte uma analogia com o BBB, serão formados dois paredões: um na quarta, outro no sábado. Pontos cruciais para saber se continuamos nas disputas ou se o semestre acaba aqui.
Nas duas frentes, conseguimos construir uma pequena vantagem que, sinceramente, não vejo com bons olhos. Mas a vantagem é nossa! Então, deixemos ali à mão em caso de necessidade.
Na quarta, alguns resultados nos favorecem para seguir na Copa do Brasil, inclusive uma derrota por 1 a 0. Mas é bom não facilitar, pois o Bugre vai usar essa desvantagem para motivar o time. O Botafogo só não pode usar tal vantagem para relaxar.
No Carioca, conseguimos assegurar o confronto com o Bangu que, em teoria, seria o mais fácil pra nós. Estou até agora tentando entender se o Botafogo provocou o empate de ontem para não correr riscos de trocar de posição com o Flamengo. Acho que em determinado momento do jogo, alguém mandou eles "tirarem o pé". Garantido o bônus de enfrentar o único pequeno das semifinais, é bom não esquecer o ônus em caso de uma derrota.
Sobre o jogo de ontem, não tem muito o que falar. Time desentrosado e desinteressado. Uma inexplicável insistência do Loco em cobrar pênaltis, além de uma apatia sem fim. De bom mesmo, a atuação do volante Jádson. Mostrou personalidade, boa técnica e, constantemente, era visto em jogadas de apoio formando boa dupla com Renato. Outro estreante da base, Renan Lemos, esteve um pouco nervoso no primeiro tempo, mas no segundo mostrou-se mais seguro, fazendo inclusive a jogada que rendeu o pênalti. Em baixa, Lucas, Felipe Menezes e Loco. O resto foi burocrático.
Agora, tudo isso é passado! Vamos vestir a camisa e caminhar junto com o Glorioso. Boa sorte pra nós!


terça-feira, 10 de abril de 2012

Pílulas Alvinegras

Oi, pessoal! Estou vivo...
Depois das demandas de feriadão, périplos de Páscoa e aniversário da minha "mais velha", finalmente consegui voltar ao blog. Já que cheguei atrasado, me permitam abordar quatro assuntos distintos.

Botafogo X Friburguense
Sobre o jogo de domingo, acompanhei muito de forma picotada... Um comecinho em casa, depois no rádio do carro e depois um pouquinho em cada casa que visitei na Páscoa. Ouvi os comentários, li os comentários de vocês e tudo me pareceu um pouco contraditório. Na CBN, o pessoal metia o pau. Na TV também. A torcida  vaiando (o que, atualmente, não é parâmetro pra nada) e comentários satisfeitos (no geral), aqui e em outros lugares.
Na ótica matemática, não temos o que reclamar: vencemos por 3 a 1, estamos classificados para a semi com uma rodada de antecedência, 19 jogos invicto, boa vantagem na Copa do Brasil, etc.
A reclamação maior são as apresentações irregulares do time, mas é bom frisar que não vejo time até o momento que esteja certinho na temporada. Todos tem oscilado, mas só a nossa torcida vaia. Tudo bem... a do Flamengo tem vaiado, mas tem motivos bem maiores. Não gostou do espetáculo, mas saiu com o resultado positivo? Fica calado. Não precisa vaiar, nem tampouco aplaudir. Isso basta! Incomoda o jogador do mesmo jeito sem agredir.
Vamos em frente! O próximo confronto contra o Boavista é uma ótima oportunidade para colocar os reservas pra jogar. Além de poupar os titulares para o jogo do dia 18/04 pela Copa do Brasil, é uma chance de observar outros atletas num jogo oficial.

Cansaço
Por falar em "poupar", não consigo entender o porquê desse cansaço dos jogadores em pleno abril? O cara ter um desgaste ou uma contusão em início de temporada, até dá pra entender, pois a carga de treinos físicos é maior em busca da forma ideal. Mas em abril, ter jogador reclamando que joga quarta e domingo? Ainda mais com todo o aparato para recuperação após as partidas... Sei lá, mas acho bem esquisito.

Jobson
Mais uma vez, um ato de indisciplina. E mais uma vez, o Botafogo fica nesse reme-reme, fazendo a notícia durar mais do que o necessário. Roupa suja se lava em casa! O atleta cometeu um ato de indisciplina, dá a notícia e diz que o assunto vai ser tratado internamente. Ponto final! Aí fica nessa de afasta. Aí o Loco Abreu vai no programa dizer que é a "última chance". E vem a conversa com o Anderson. Adia a punição, porque tem que pedir a bênção do Maurício. Aí o presidente não pode porque tem a festa de lançamento dos uniformes. Aí dizem que o Jobson não apareceu na festa... E tudo isso vai rendendo notícia. Chega de ficar em "boca de Matilde"! Trabalha em silêncio, pô!

Novos uniformes
Após grande expectativa, o Botafogo e a Puma finalmente tiram do armário a coleção 2012. Não deu pra ver detalhes pelas fotos de internet. É melhor ver de perto na loja.
Na minha opinião, bastante frustrante para o listrado (reeditando a maldita golinha... Quem é que, lá no clube, gosta dessa gola afinal??). As de goleiro também ficaram abaixo do esperado (outra golinha maldita... parece que o cara está com uma camisa polo por baixo).
O branco inovou com a faixa preta no peito. Já o preto, com detalhes em dourado e um desenho de fogo sutil na altura do peito, foi o mais bonito.
De uniforme novo ou não, temos mesmo é que fazer BONITO em campo!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Em casa

Faltou pouco para a classificação às oitavas. Mas o resultado dessa noite deu uma boa vantagem para o jogo de volta. Depois de um primeiro tempo morno, os times voltaram para a etapa final dispostos a vencer.
Mas foi no primeiro tempo que o Bugre abriu o placar, numa jogada em que Andrezinho perdeu a bola na intermediária defensiva e sobrou nos pés do atacante que, no mano a mano com Fábio Ferreira, se enrolou com a bola e demorou uma eternidade antes de concluir. Como ninguém conseguiu tirar, 1 a 0 pro Guarani.
O Botafogo pouco ameaçava, mas no final da primeiro tempo chegou ao empate com Renato - cria do Bugre -, escorando de cabeça uma falta alçada por Andrezinho na área.
O segundo tempo foi bem mais animado. Um jogo franco, mas ainda com muitos erros de passe. O alvinegro começou a criar boas oportunidades e, numa delas, Renato encontrou um atalho pela direita e conseguiu cruzar rasteirinho para Herrera completar com facilidade para as redes. 2 a 1.
O time carioca continuou dominando e criando, mas não conseguiu traduzir no gol que daria a classificação antecipada para a próxima fase. Nos minutos finais, o Botafogo pareceu satisfeito com o resultado e administrou a pressão do time da casa. Próximo encontro marcado para o Engenhão, dia 18 de abril, que não é dia de índio. Vamos com tudo, Fogão!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Quebra-cabeça

Para quem não sabe, o programa "Bem, amigos!", no SporTV, apresentado por Galvão Bueno e com participação de comentaristas e convidados, tem um quadro chamado "Pegadinha do Arnaldo", que consiste numa pergunta "Se você fosse o árbitro..." sobre alguma situação polêmica ou inusitada no futebol, cuja a resposta vem na forma de múltipla escolha para que convidados e telespectadores optem. No final do programa, Arnaldo César Coelho revela a resposta certa, geralmente aplicando o conhecido jargão "a regra é clara!".
A situação da vez foi sobre o gol anulado na jogada em que Herrera bloqueou uma reposição do goleiro do Fluminense no clássico de domingo passado. As opiniões se dividiram e Arnaldo decretou: "A regra é clara. O goleiro tem seis segundos para repor a bola e, neste tempo, ninguém pode impedir que ele chute a bola para frente."
Curioso, decidi consultar a tal "regra oficial" no site da CBF e procurar por palavras-chave que pudessem remeter  à tal regra citada pelo comentarista de arbitragem. Os trechos mais próximos da tal regra que consegui, estão listados abaixo, com destaque nas frases que possam respaldar a interpretação do árbitro.



"Também será concedido um tiro livre indireto para a equipe adversária se um jogador, na opinião do árbitro:
• jogar de forma perigosa
• impedir o avanço de um adversário
impedir o goleiro de repor a bola com as mãos
• cometer qualquer outra infração, não mencionada previamente na Regra 12, em razão da qual o jogo deva ser paralisado para advertir com cartão amarelo ou expulsar um jogador"


"Infrações contra o goleiro
• O ato de impedir que o goleiro solte a bola com as mãos constitui uma infração.
• Deverá ser punido um jogador, por jogar de maneira perigosa, se ele chutar ou tentar chutar a bola quando o goleiro estiver tentando recolocá-la em disputa.
• O ato de restringir o raio de ação do goleiro ao impedir seus movimentos, por exemplo, em um tiro de canto, constitui uma infração."



"Infrações cometidas pelos goleiros
O goleiro não deverá manter a posse da bola em suas mãos por mais de seis segundos. O goleiro estará de posse da bola:
• enquanto a bola estiver em suas mãos ou entre sua mão e qualquer superfície (por exemplo: o solo, seu próprio corpo)
• enquanto segurar a bola em sua mão aberta estendida 
• enquanto bater a bola no solo ou lançá-la ao ar
Quando o goleiro controlar a bola com suas mãos, nenhum adversário poderá disputá-la com ele."





Conclusão: Assunto encerrado. Misturando tudo aí em cima, aceito agora a irregularidade no lance, mas daí a dizer que a regra é clara... 

domingo, 1 de abril de 2012

Que soninho...

Agora sim, volto em definitivo!
Que jogo chato, hein!? Tudo igual no Engenhão. Dois times se arrastando em campo (o Flu com um bom motivo) proporcionaram um espetáculo para ninar o mais resistente dos bebês.
No primeiro tempo, toque de bola tricolor e chutões alvinegros. Numa das poucas jogadas com bola no chão, Elkeson abriu o placar depois de tabelar com Andrezinho. Não demorou, e o Nem (que não dormiu), passou como quis por Márcio Azevedo e achou Fred na área que completou de carrinho. Depois disso, um ou outro lance de perigo e fim do primeiro tempo.
O segundo foi muito pior. Agora, nem o Flu tocava mais a bola. Eram chutões e faltas a rodo.
Aliás, falando e faltas, me lembrei do juiz. Que coisa horrorosa. Completou o circo!
O cara simplesmente não via falta onde tinha e via onde não tinha. Ele conseguiu ignorar um pênalti claro no Márcio Azevedo, que recebeu uma canelada no meio da cara. E o sujeito ainda teve respaldo do narrador do jogo, dizendo que o lance foi sem querer. E desde quando, atingir alguém "sem querer" deixa de ser falta?? Todos viram que ele tentou chutar a bola, mas errou e acertou a cabeça do adversário. Foi intencional? Não. Mas não deixa de ser falta. E dentro da área é pênalti!
A segunda façanha do "soprador de apito" foi simplesmente "afinar" na entrada desleal do braso-portuga em Caio. Seria o segundo amarelo e, portanto, expulsão.
A terceira que - confesso não ter conhecimento profundo das regras de futebol - foi o lance do gol anulado em que Herrera interceptou uma reposição de bola do goleiro. Analisando a jogada, Cavalieri tentou o chutão de dentro da área e Herrera estava fora dela, à sua frente, bloqueou o chute. Isso não pode?? Há uma distância mínima regulamentar? Quem souber, por favor....
Pra encerrar, apesar do espetáculo sofrível, o Botafogo esteve muito mais perto da vitória, com pelo menos 4 finalizações onde o goleiro adversário apareceu muito bem em duas e as outras foram beijar o pé da trave. Fim de jogo.
De todo modo, a classificação está bem encaminhada. Os dois últimos confrontos são contra pequenos que não estão tendo um bom desempenho. Já, Macaé e Resende, enfrentam Volta Redonda e Bangu que ainda brigam por vaga no grupo B. Creio numa classificação tranquila dos quatro grandes outra vez.
Antes disso, temos o Guarani pela Copa do Brasil, lá no Brinco de Ouro. Jogo difícil... Que o Botafogo acorde até a quarta-feira.