domingo, 30 de setembro de 2012

Presente de Grego

Peço desculpa aos amigos, mas não vou me estender... Hoje, 30/09, é meu aniversário. 47 anos! Recebo de presente das minhas filhas a mesma camisa preta - linda! - que usou o nosso Botafogo, em Pituaçu. Infelizmente, ainda não pude trajá-la, pois meus quilinhos a mais pedem um upgrade no tamanho. 
Sentei em frente à TV - à paisana mesmo -, esperando por um outro presente especial. Mas ele não veio... Mais uma vez, ele não veio.

sábado, 29 de setembro de 2012

Torcida X Renda

Assunto levantado pelo amigo Lago em comentário no post anterior...

Lago1028 de setembro de 2012 12:28
Amigos, tenho tido bastante tempo, com isto fiz uma projeção amadara e sem dados oficiais.Sabemos que o dinheiro da bilheteria a muito tempo nao sustenta os clubes.Fica aqui uma base para discussão. O que os amigos prefeririam, estádio cheio faturando um pouco menos ou vazio faturando um pouco mais?
Renda                    Vl do Ingresso              Media Publico
R$ 300.000,00          R$ 60,00                         5.000
R$ 300.000,00          R$ 40,00                         7.500
R$ 420.000,00          R$ 30,00                        14.000
R$ 360.000,00          R$ 20,00                        18.000
R$ 250.000,00          R$ 10,00                        25.000
R$ 150.000,00          R$  5,00                        30.000


Essa é uma discussão interessante por ter vários ângulos. Do ponto de vista do torcedor (e dos jogadores), o melhor seria ter sempre casa cheia. Já olhando pelo lado do administrador, quanto mais gente dentro do estádio, maior o custo de manutenção. Pra ter ingresso barato, o clube teria que viabilizar outras formas de arrecadação e o mais natural é que fosse o consumo. Ter lojas/quiosques com produtos licenciados e uma boa estrutura de alimentação (com preços competitivos) pode ser o caminho. O que atrapalha muito é a questão da proibição da venda de bebidas alcólicas dentro dos estádios. Quem vai ao Engenhão percebe claramente uma multidão do lado de fora bebendo a sua cervejinha antes de entrar. Além de perder boa parte do consumo, ainda sofre com o congestionamento da entrada do estádio em cima da hora do jogo. Se quem fosse chegando pudesse logo entrar e beber sua cervejinha dentro do estádio, além da receita iria desafogar um bocado os acessos.
Uma outra questão interessante é que a torcida do Botafogo precisa se acostumar com a cultura do "sócio-torcedor". Colocando na ponta do lápis (pra quem pode e gosta de ir ao estádio, é claro!), vale muito a pena. O problema é que, pelas seguidas decepções, nos tornamos (com sua licença, Presidente!) o torcedor das vitórias e não do Botafogo. No fim das contas, uma coisa puxa a outra e creio que estamos passando por um momento de reencontro e uma classificação pra Libertadores contribuiria muito para essa mudança de mentalidade. Estamos no caminho certo... o que está faltando é as coisas começarem a dar certo pro Fogão.

domingo, 23 de setembro de 2012

Ele é o cara!


Nem tudo que reluz é ouro. Pode ser a nova camisa do Fogão! Apreensivo com a estreia de mais um uniforme, estava eu ainda recordando outras estreias mal sucedidas, quando Seedorf abriu o placar. A preocupação logo deu lugar à euforia. Muito cedo pra cantar vitória, é verdade, mas aquele gol tinha tudo pra empolgar a torcida e fazê-la empurrar o nosso time.
A torcida, em número muito aquém do esperado, esteve junto o tempo todo, mas o Corínthians não é time que se impressione muito com isso. Logo, equilibrou as ações e chegou ao empate num bate-rebate dentro da área que sobrou na cabeça do atacante Guerrero que apenas empurrou pra dentro.
Logo depois, num erro escandaloso da arbitragem (que teve péssima atuação apenas contra o alvinegro carioca!), o time paulista recebe um pênalti de presente para virar o jogo. O atacante derrubado estava impedido, pelo menos 2 metros a frente da linha da bola. Um lance que viria a influenciar no resultado final da partida, assim como o pênalti não marcado em Jádson.
Com 2 a 1 no placar, o Corínthians pode se dedicar ao que faz de melhor: não deixar o adversário jogar. Bem postado na marcação, o Botafogo teve muita dificuldade para se aproximar da área adversária. O jogo, apesar de disputado, acabou ficando monótono, sem emoção, já que o Botafogo também vinha fazendo um bom trabalho de contenção e as oportunidades se tornaram escassas.
Foi então que começou a brilhar o nosso camisa 10. O holandês, que já vinha fazendo uma boa partida até ali, passou a chamar a responsabilidade e a aparecer em todas as faixas do campo. A recompensa veio aos 30 minutos da segunda etapa, quando Seedorf recebeu de Lodeiro pela esquerda e apostou na jogada individual. Entrou na área driblando e bateu firme, empatando a peleja.
O gol deu novo ânimo ao time que passou a pressionar e buscar a virada que, por pouco não veio. O empate manteve a diferença de 4 pontos para o G4, mas deixou o São Paulo desgarrar. Temos agora, 12 jogos (36 pontos em disputa) para buscar a tão sonhada vaga na Libertadores 2013.
Nesses últimos jogos, o time parece ter encontrado um certo equilíbrio defensivo e um jeito de jogar um pouco mais regular. As vitórias ainda tem dependido de um pouco de sorte e do brilho solitário de um ou outro jogador. E, dessa vez, mais do que o dourado da camisa, quem brilhou mesmo foi o craque holandês.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Curtinhas


  • Brasil X Argentina: Nada como um olhar atento para perceber algumas situações... Vocês notaram como o Lucas do São Paulo prejudicou a atuação do Lucas do Botafogo? Seguidamente, o nosso lateral tocava para o xará, fazia a ultrapassagem, mas nada de receber de volta. O atacante são-paulino é bom de bola, mas muito individualista. Usar isso como recurso em uma ou outra jogada é um diferencial para o time, mas em todas elas acaba sendo improdutivo. E parece que o Mano percebeu... O mesmo ocorre pela esquerda com o Neymar, mas por lá o técnico não tem visto.
  • Jobson: Enfim o cara vem trabalhar no clube como deve ser. Pelo menos, agora sabemos que ele ainda estava sob contrato do clube paulista, o que justifica a sua ausência. Mas será que eram eles que estavam pagando o salário? Duvido...
  • Camisa Dourada: Ficou bem legal, mas inicialmente concebida como uma camisa para torcedor, não deu pra entender aquele "Guaraviton" estampado. No fim das contas, virou o quarto uniforme e terá sua estreia diante do Corínthians no domingo. Será difícil acostumar os olhos, pois não me recordo de outra ocasião em que tenhamos nos apresentado sem o preto/branco/cinza. O uniforme mais ousado que eu lembro foi... Hummm, esse foi um dia pra esquecer. Melhor sorte pra esse!
  • Marechal Hermes: Saiu do papel o novo CT das categorias de base. Um passo importante na trajetória alvinegra rumo ao nível mais alto no cenário nacional, na formação de novos valores. Orgulho!
  • Reforços: Com a volta das vitórias e apresentando números de segundo melhor ataque do Brasileiro, a busca por atacantes esfriou. Acabou chegando uma aposta - Bruno Mendes - vindo do Guarani de Campinas. Dizem por aí que é bom... A conferir.
  • Saquarema: Após um longo período jogando 2 vezes por semana, o Botafogo passou uns dias no Centro de Treinamento da CBV, recuperando jogadores e aprimorando a forma física e técnica. Que tragam boas energias de lá!
  • Botafogo X Corínthians: Todos lá, hein!? Pra cima deles, Fogão!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Repeteco

Mais do mesmo! Para aqueles que reclamavam da falta de regularidade do Botafogo, aí está a resposta. Nas últimas partidas, o alvinegro tem mostrado um regularidade preocupante. Apesar da evolução em termos de entrega, o time mostra limitações na saída de bola e na chegada ao ataque. A entrada de Rafael Marques no lugar de Elkeson não mudou muita coisa neste cenário. Até porque o maior problema que vejo é a falta de precisão nos passes.
Não sei se é visão de torcedor, mas enquanto vemos o adversário tocar a bola com tranquilidade, o nosso time está sempre tocando a bola "no fogo" para o companheiro e na recepção parece que o bola queima no pé. Uma tremenda dificuldade para dominar a "redonda". Acho que os jogadores se apresentam pouco pra receber. Quando alguém pega a bola, deveria ter sempre uma ou duas opções seguras de passe, mas o que vemos, na maioria das jogadas, é todos correrem pra frente pra receber deixando quem está com a bola somente com a opção do lançamento, do chutão ou mesmo de um passe mais arriscado.
Nosso treinador, assim como no jogo contra o Inter, demorou muito a fazer as substituições. Alguns jogadores já tinham passado do ponto no cansaço e continuavam em campo apenas fazendo número. Essa demora, além de provocar uma queda de rendimento no time, compromete o bom aproveitamento do substituto. Sem muito tempo pra entrar no ritmo do jogo e mostrar algo, dificilmente torna-se produtivo para  a equipe.
O placar de 0 a 0, ontem em Campinas, traduziu bem o que foi o jogo: algo "morno" do início ao fim.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Meus garoootos!

Nos salvamos da derrota! A verdade é essa.
O jogo de ontem foi muito aquém das expectativas, até porque ambos precisavam vencer para manter-se próximos do G4. Esperava-se um jogo mais aberto, mais franco, com várias chances de gol, mas nada disso aconteceu. Com muitos desfalques dos dois times, a cautela deu o tom da partida. Tanto Botafogo quanto Inter priorizaram a marcação e apostaram nas definições através de contra-ataques. Com  isso, o jogo perdeu em qualidade e emoção e o empate, apesar do visitante ter passado mais perto da vitória, foi o resultado mais justo.
Se o Inter mostrou a tradicional garra gaúcha, o Botafogo não ficou atrás e foi bastante aguerrido nas disputas. O que desequilibrou um pouco para o lado do adversário foi no quesito passes certos/errados. O Botafogo errou bem mais e, por isso, não conseguia nem chegar perto da área adversária.
O Inter teve algumas boas chances e chegou a seu gol numa falha incrível de posicionamento da defesa. Leandro Damião - sempre ele! - não perdoou: 1 a 0.
Numa noite ruim de Fellype Gabriel e Lodeiro, o técnico Oswaldo demorou muito a mexer na equipe, principalmente no caso do primeiro que se arrastava em campo. As mexidas foram certeiras e os reservas foram diretamente responsáveis pelo gol de empate. Passe de Jeferson e bela conclusão de Cidinho. 1 a 1 e a noite salva...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Amarelinha

Mais uma lista do Mano e nela, Jefferson e Lucas são os representantes alvinegros. É uma lista "inteiramente nacional", característica dessa convocação para o Superclássico das Américas.
Jefferson é figurinha bastante comum na lista de Mano. Só não entendo a insistência do técnico em testar tantos outros goleiros. Só posso imaginar que ele está tentando encontrar o reserva, já que o nosso Gato Negro não precisa provar mais nada: é, simplesmente, o melhor goleiro do Brasil!
A surpresa veio na convocação de Lucas, nosso lateral-direito. Jogador aguerrido, tem no apoio ao ataque o seu ponto forte e vem, defensivamente, melhorando bastante. Passado o "susto", concluí que realmente ele está sim, entre os melhores do campeonato. Tem oscilado junto com o time, mas costuma ser um ponto de desafogo na saída para o ataque. Que saiba abraçar a chance e continue, a exemplo do nosso goleiro, trabalhando com seriedade e humildade no clube. O reconhecimento é apenas consequência do trabalho e do talento.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Aos trancos e barrancos

Salve, amigos alvinegros!
Mais um ótimo resultado e uma apresentação bem "mais ou menos". A torcida respondeu ao chamado do time e foi ao Engenhão apoiar. Entre eles, eu (acompanhado da minha caçula) e o nosso companheiro Lago (você foi, né?). Mas confesso que apoiar foi uma tarefa bem difícil, diante do futebol apresentado. O começo até que foi animador. Com dois golaços de Elkeson (o primeiro de letra), o Botafogo deu pinta de querer golear, mas aquela velha mania de recuar quando está vencendo logo tomou conta do jogo. O Náutico, ainda no primeiro tempo, começou a marcar no nosso campo e dificultar muito a saída de bola. Na volta do intervalo, além da marcação adiantada, o Timbu dominou o meio campo e começou a ameaçar a meta defendida por Renan.
O Botafogo tentava jogar no contra-ataque, mas abusava dos chutões e dos passes errados. Num dos raros lances de ataque, Andrezinho foi claramente puxado dentro da área, mas o juizinho (muito ruim e mal auxiliado, diga-se de passagem) não viu, assim como não viu um monte de faltas durante a partida. Mas, na sequência do lance e mesmo longe da área, o pênalti para o Náutico ele conseguiu enxergar. "Marta" foi pra cobrança e, com Renan já deitado, apenas colocou no canto vazio. O resultado tornou-se perigoso e o Botafogo não mudou seu jeito de jogar, não sei se por escolha própria ou por inaptidão mesmo. Aí começou o sofrimento...
 Náutico foi pra cima e esteve, várias vezes, muito perto do empate. A apreensão tomou conta do estádio e o tempo teimava em não passar. Quando o quarto árbitro sinalizou 4 minutos de acréscimo, o coração veio na boca. E só voltou ao lugar quando Seedorf lançou Andrezinho que invadiu a área e tocou por baixo do goleiro selando a vitória. Um 3 a 1 que colocou o Botafogo na quinta colocação a dois pontos do G4, ultrapassando de uma só vez Inter e São Paulo.
Um fato que, cada vez mais, vem se repetindo é a utilização dos jogadores da base. Mas hoje extrapolou todos os "scouts" anteriores. Terminamos o jogo com nada menos do que 7 jovens jogadores em campo. Renan, Gilberto, Vinícius, Dória, Gabriel, Jádson e Cidinho. É claro que isso não chega a ser uma tendência espontânea, já que vem sendo uma necessidade devido ao grande número de lesões, mas já começa a ser vsto com bons olhos pela comissão técnica. A garotada tem sido colocada à prova e tem correspondido. Isso é que vale!
Quinta-feira, confronto direto contra o sempre perigoso Internacional, agora por aqui. O jogo é às 21:00. Dá pra ir... E aí? Quem vai dar uma força?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Esse é o espírito!

Vai entender, né? Quando tudo parece perdido, sem rumo, o Botafogo vai lá e faz um partidaço. Nada muito diferente de outras vezes. É o tal efeito vagalume que tem nos acompanhado nos últimos tempos.
Mas uma coisa chama a atenção e pode significar algo bom. Dessa vez, não houve só mudança de atitude. Houve mudança de peças, uma renovada geral. A entrada de "sangue novo" no time parece ter dado uma sacudida na estrutura e motivou até aqueles que vinham sendo mais displicentes.
O jogo de ontem foi extremamente "pegado" e o juiz, com o perfil de "deixar o jogo correr", pouco marcava faltas. Isso deu um ar de Libertadores da América ao confronto e foi muito  legal ver a postura do time: aguerrido e ligado o tempo todo. Ou melhor, quase o tempo todo...
O primeiro gol foi do Cruzeiro e nasceu de uma jogada em velocidade nas costas de Fábio Ferreira, mas que contou com uma grande defesa de Renan. No rebote, Tinga foi feliz em chutar no único lugar que a bola podia passar. O Botafogo sentiu o gol e, em jogada semelhante, por pouco o Cruzeiro não ampliou.
Pouco a pouco o time foi se ajustando e começou a procurar espaços na defesa adversária, mas tinha a dificuldade de sempre pela falta de atacantes. Até que F. Gabriel fez bela jogada pela esquerda e cruzou para Seedorf, que até aquele momento não havia acertado um passe sequer, pegar um sem pulo no contra-pé do goleiro.
Com o jogo empatado, o Botafogo cresceu e, no minuto seguinte, Seedorf chutou rasteiro para virar. A vantagem não fez o time recuar para administrar o placar. A expectativa agora era "como será a volta do intervalo?".
O segundo tempo teve o mesmo ritmo do primeiro, mas o Botafogo se postou em seu campo e conseguiu conter o Cruzeiro, seja na marcação ou nas defesas de Renan. Buscando os contra ataques, o Botafogo consegui ampliar numa bela jogada de Seedorf, que escapou em velocidade pela esquerda e colocou Jadson  na cara do gol. O jovem volante dominou com dificuldades, mas teve calma para driblar o goleiro e marcar.
O gol deu um certo conforto, mas não tirou o ímpeto do Cruzeiro, que agora já atacava de forma mais desordenada, mas sempre perigosa.
Não há como destacar este ou aquele jogador, pois o time todo se comportou com muito vigor e inteligência. Jadson e Gabriel vem fazendo um trabalho irretocável, tanto na proteção quanto na saída de bola, e Dória mostrou que não está ali a passeio. Lucas e Marcio Azevedo ligados em 220V e, do meio pra frente, Seedorf, Andrezinho, Elkeson e Fellype Gabriel jogaram com disposição e inteligência. Simplesmente, um jogo para servir de exemplo.
É daí pra frente, Fogão! Sem acomodação...


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Desnorteados

Ao que parece, a falta de atacantes (ou de competência para trazê-los) já começa a dar um certo desespero  aos responsáveis pela montagem do elenco. A prova disso é cogitar a reintegração de Jobson ao clube. Mas esse é um assunto cercado de mistérios e que, sinceramente, não me sinto seguro de emitir uma opinião definitiva. Acho que há muito mais coisas que nós não sabemos do que o que é noticiado por aí. E olha que noticía-se muito...
Se por um lado, acho que o Botafogo já deu todas as chances (e mais algumas) que podia para a sua reabilitação, não podemos fechar os olhos para o fato de que ele é jogador sob contrato até 2015. A solução de emprestá-lo até a extinção de seu contrato - desonerando a folha salarial - seria a mais acertada se, de fato, o problemático atleta cumprisse com suas obrigações. Mas se ele nunca cumpriu, nem com a boa vida que recebia no clube, porque iria cumprir "fora da vitrine".
Fiquei surpreso em saber que ele, atualmente, mora em Brasília e não tem mais vínculo com o Barueri. Ou seja, ele voltou a ser jogador do Botafogo, recebe seus salários religiosamente em dia e não produz nada que justifique seu pró-labore. Não entendi...
Por que ele não está treinando no clube? Coloca pra treinar com a equipe principal em separado, com o time sub-23 (que vai acompanhar o Túlio no projeto do gol 1000), com a base... sei lá, qualquer coisa. Coloca pra correr, fazer musculação, abdominal. Tem que manter a forma no clube, não fora dele.
Agora, que se cogita a sua volta, temos um jogador que não joga há 2 meses, completamente fora de forma, para ser considerado como solução para o ataque? Pelo amor de Deus... Faltam 17 rodadas e esse cara só estaria pronto pra começar a pegar ritmo daqui a uns 40 dias. Tempo suficiente pra arrumar outras confusões antes de reestrear. Esquece... Isso é doentio!
Seria muito bom realmente se tudo mudasse na "cabecinha oca" dele e voltasse arrebentando em 2013 (esse ano não rola mais). Mas não creio que vá acontecer... O caso Jobson, pra mim, só tem um jeito: se recebe do clube, tem que treinar no clube, na forma que for determinada. Se vai voltar a jogar ou não, depende dele. Correspondeu, joga. Não correspondeu, continua treinando. Não está gostando de só treinar, paga a rescisão e pede pra sair. Sumiu dos treinos, processa por quebra de contrato, se é que o tal contrato prevê as obrigações do atleta (Ah, essa eu duvido!).
Com essa polêmica toda sobre Jobson, não tardou a surgir no noticiário especulações sobre um retorno de Loco Abreu, o que foi prontamente desmentido por Maurício Assumpção (ele apareceu!!). O Botafogo parece não querer, mas pelo cenário montado, fica evidente que o uruguaio ainda tem alguma esperança que isso possa acontecer. Não foi relacionado para os últimos jogos do Figueirense (que, com Aloísio no ataque, também deve se interessar em desfazer o empréstimo) e, nem para os próximos quando estará a serviço da seleção uruguaia. "Vai que nesse meio tempo o Oswaldo cai", deve estar pensando o Abreu.
Esperemos pelos próximos capítulos...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pra respirar

O resultado foi a única coisa boa nesse domingo para o Botafogo. Num ambiente pesadíssimo, com mais desfalques que nos jogos anteriores e a autoestima lá "no pé", o Botafogo contou com a aplicação de alguns jogadores para chegar à vitória por 2 a 0, diante de um Coritiba arrumadinho, mas sem a agressividade que algumas vezes mostra em suas apresentações. Ainda bem...
Na entrada do time em campo, a surpresa na ausência de Seedorf colocou uma pulga atrás da orelha dos torcedores mais antenados. Seria só contusão mesmo?
Recheado de volantes e de garotos da base - Dória, Jadson e Gabriel -, fomos para a batalha capitaneados por Renato, Fellype Gabriel e Lodeiro, responsáveis por criar as situações de gol. Mesmo sem brilhar, a raça uruguaia esteve presente do início ao fim, enquanto Fellype e Renato deram a sua contribuição enquanto aguentaram. Elkeson, que "achou" um gol de nuca após cobrança de escanteio, para logo depois perder um pênalti, parecia mais vibrante e participativo. A defesa cometeu os mesmo erros de posicionamento e saída de bola, oferencendo contra golpes que só não resultaram em gols pela recuperação da jogada, pela baixa qualidade na finalização e até - pasmem! - pelos buracos no gramado que nos salvaram de um gol certo.
Destaque para o, já esperado, pouco público presente e pelo protesto silencioso da torcida, que se expressou por meio de faixas direcionadas ao técnico e ao gerente de futebol. Mesmo com Márcio Azevedo numa noite infeliz, onde errou quase tudo que tentou, a torcida não foi tão veemente nas vaias. Bom sinal! Talvez estejamos aprendendo a protestar de uma forma menos nociva ao time em campo.