domingo, 25 de março de 2012

Bombardeio

Caramba! Perdi a conta do número de chances desperdiçadas... O time da baixada, batizado com o nome do município fluminense onde surgiu, e que homenageia Luís Alves de Lima e Silva - o Duque de Caxias -, importante personagem histórico conhecido por suas conquistas militares nas diversas batalhas que participou no século XIX, simplesmente sofreu um bombardeio impiedoso que, por muito pouco, escapou de ser devastador.
O Botafogo foi à campo com algumas alterações, tentando poupar alguns jogadores e, ao mesmo tempo, condicionar outras opções. Está relativamente fácil fazer isso do meio pra frente, onde há peças de reposição do boa qualidade, mas o sistema defensivo carece de alternativas. Com exceção do goleiro, as demais posições defensivas praticamente não têm substitutos. É hora de ir às compras para que haja tempo de prepará-los para o início do Brasileirão.
Como o jogo de ontem foi só ataque contra defesa, pudemos observar o bom funcionamento da parte criativa, responsável pela aproximação e abastecimento do ataque. Em contrapartida, a finalização está de dar dó. E não é de hoje...
Os "foneticamente xarás" (Fellype e Felipe), juntamente com Elkeson, se entenderam muito bem e foram responsáveis pela maioria dessas chances. Herrera tentou muito, mas acabou sendo de Fellype Gabriel o primeiro gol, emendando uma bola por ele mesmo cruzada e devolvida de cabeça por Elkeson. Depois de mais uma enxurrada de tentativas, Elkeson chutou cruzado e Jobson, completamente impedido, só teve o trabalho de empurrar pra dentro com o gol vazio. Ilegal sim, e daí? Pelo menos, fez justiça no placar.
Brincadeiras à parte, a vitória foi merecida e a incompetência em marcar, pra lá de grande. Fato preocupante, já que teremos jogos em que poucas chances surgirão e, nessas horas, não pode titubear. Tem que botar na rede!
Bom... dever de casa feito e pressão pro lado do Macaé, que joga hoje na cidade vizinha contra o combalido Americano. Faltando 3 rodadas e competindo no grupo mais difícil, é "alerta ligado" e sem deixar a "peteca cair". E Oswaldo, por favor, aproveita essa semaninha livre e coloca essa galera pra treinar finalização, ok? A cada jogo do Botafogo, chego ao final completamente esgotado. Haja coração!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Passando o mico

Bom dia a todos! Cá estou eu novamente atrasado com o POST. Já vi que os comentários rolaram soltos no post anterior. Esses jogos de meio de semana que terminam à meia-noite (e ontem foi além) são realmente complicados... Acho que vou passar a deixar o POST em branco, de véspera, pra galera comentar.
Vamos ao que interessa: que sofrimento é esse, hein?! Sinceramente, achei que fosse ser um jogo difícil, mas que em algum momento as coisas iriam clarear e assumir suas devidas posições no contexto. Assim foi na rodada das 19:30, nos jogos do Grêmio e Palmeiras, que penaram, mas acabaram bem classificados. E o que vimos? Um Treze abrindo o placar num lance casual no primeiro ataque, logo aos 3 minutos, e mudando o panorama do jogo.
Na verdade, até achei bom esse gol, pois descartava de vez a possibilidade de alguém querer jogar pelo 0 a 0. Em contrapartida, isso acabou enervando o torcedor, já ressabiado, que passou a pressionar (e vaiar) a equipe com menos de 10 minutos de jogo. Felizmente, o empate não demorou a vir, mas a partir daí o que vimos foi um festival de chances claras perdidas, a maioria por pura incompetência, e um Treze atacando com 5, 6 e até 7 jogadores. E eu me perguntava: "por que nossos jogadores não conseguem fazer o mesmo??". No ataque, éramos minoria. Na defesa, também. A diferença é que no lado de lá, tinha gente a fim de correr, de carregar a bola, de se apresentar pra receber um passe. No Botafogo, "sair jogando" significa a dupla de zagueiros tocando a bola de um lado a outro na intermediária defensiva até que um deles resolve fazer um lançamento, pois raramente alguém se apresenta pra receber. Aí é na sorte! Se cair no pé dos nossos, beleza. Senão, é contra-ataque certo. Não é possível que um técnico não consiga fazer os jogadores enxergarem isso... A menos que ele também não esteja vendo.
No segundo tempo, o Treze já não demonstrava o mesmo ímpeto, mas não lhe faltava coragem. Aliás, coragem faltou ao árbitro que assistiu passivamente a uma sequência de faltas e a uma "cera" acintosa - anti-jogo claríssimo - e poucas vezes se dignar a puxar um cartão. Mesmo assim, o Treze finalmente teve um jogador expulso. Desse momento em diante, foi ataque contra defesa, mas a forma atabalhoada e a imprecisão nas finalizações, não permitiu que o Botafogo chegasse à vitória.
O jogo chegou aos 50 minutos e nada. 1 a 1 e fomos para mais uma disputa sofrida de pênaltis, coisa que normalmente deixamos a desejar. As coisas começaram bem, com o Treze logo ficando em desvantagem na primeira cobrança. Era só botar a bola pra dentro. Mas ainda tínhamos na relação Renato e Loco Abreu.
Abro umas aspas para um comentário: acho que um jogador que habitualmente não chuta em gol durante uma partida, não tem cacoete para cobrar pênaltis. E Renato é um desses jogadores. Tem categoria, bom passe, mas não chuta. Contra o Fluminense, ele já tinha cobrado mal, mas a bola entrou. Dessa vez, cobrou da mesma forma. Não é jogador pra ser relacionado nas decisões por pênalti, apesar de toda sua experiência. Já o caso do Loco é diferente. Tem que parar com esse história de que o cara é rodado, é "loco", tem "cojones". Ele tá mal e fim de papo. Dá um tempo nele. Coloca outro pra assumir essa responsabilidade e volta com ele aos poucos. Não tem como o cara não sentir uma pressão dessa. Na fase atual, todo mundo espera que ele perca.
Voltando aos pênaltis, o fato é que conseguimos a classificação simplesmente porque o Treze abusou de errar suas cobranças também. E fechou com uma bisonha tentativa de cavadinha que saiu fraco e acabou nas mãos de Jefferson que já tinha caído para o canto, mas teve tempo de se recuperar. Só não entendi a reação de indignação, primeiro do Jefferson e depois de Antônio Carlos e outros dois que nem lembro, reclamando com o cobrador do Treze pela tentativa da cavadinha. Tinham que canalizar essa energia toda pra dar uma sacudida no elenco por atuações melhores. E tinham, principalmente, que agradecer ao jovem atacante por ter ficado com esse "mico" nas mãos.

domingo, 18 de março de 2012

Bem vindo ao Engenhão!

Enfim, uma vitória pra levantar um pouco o ânimo do torcedor. Como são as coisas, né? Não fosse o vexame do meio de semana, hoje seria tudo festa. Definitivamente, vencer o Vasco hoje não teve tanto brilho. Mas foi muito importante.
Separando as competições, o Botafogo conseguiu um passo importante na Taça Rio. Dentro do grupo mais difícil, a vitória passou a ser obrigação diante dos demais resultados na rodada. Colocou-se em segundo lugar, mantendo-se próximo do líder Macaé, 100% no returno. Flamengo e Resende vem logo atrás.
No clássico dessa noite, o Botafogo começou bem, mandando no jogo, mas o Vasco equilibrou as ações e a partida acabou ficando meio truncada. Até que Elkeson, pela direita, atravessa uma bola rasteira pela área que encontra os pés de Fellype Gabriel, estreante no Engenhão, bater com categoria no ângulo esquerdo do goleiro. Pouco depois, numa tabela entre os mesmos dois, a zaga tenta cortar e a bola sobra para  Fellype marcar na saída de Fernando Prass. 2 a 0, foi o resultado do primeiro tempo.
O Vasco voltou do intervalo disposto a descontar a diferença e, logo nos primeiros minutos, Fellipe Bastos cobra falta com extrema precisão. Jefferson pula atrasado e não alcança. O jogo ganha em emoção e o time da colina tenta encurralar o Botafogo que, com pouca técnica e bastante garra, suporta a pressão inicial. Jobson entra para tentar ser mais efetivo que Herrera e foi de seus pés que saiu o toque para o meio da área que encontrou, mais uma vez, o iluminado  Fellype Gabriel que apenas empurrou para as redes.
Quando tudo parecia caminhar para uma vitória tranquila, o juiz - muito fraco por sinal - marca um pênalti  inexistente para o Vasco. O Reizinho da Colina foi pra cobrança, mas Jefferson fez justiça com as próprias mãos. Voou e defendeu, garantindo a vitória.
Depois disso, ainda tivemos algumas chances de ampliar, mas a combinação "cansaço + falta de ritmo + displicência" manteve o resultado. Findo o jogo, só restou uma dúvida: qual será a música escolhida pelo Felyppe no Fastástico?


*  *  *   N   O   T   A   S   *  *  *
JEFFERSON - Foi surpreendido no lance do gol, talvez pela visão encoberta pela barreira. Depois, garantiu a vitória defendendo um pênalti. Nota 7.
LUCAS - Não esteve bem tecnicamente, mas jogou com garra. Nota 6.
ANTÔNIO CARLOS - Não brincou em serviço. Anulou Diego Souza. Nota 7.
FÁBIO FERREIRA - Com um pouco mais de trabalho na cobertura de Márcio Azevedo, também esteve atento. Nota 7.
MÁRCIO AZEVEDO - Jogou com seriedade e teve muito trabalho na marcação. Nota 6.
MARCELO MATTOS - Firme no combate, precisa melhorar o passe na saída de jogo. Nota 6.
RENATO - Se posicionou mais próximo a Marcelo Mattos para ajudar na contenção. Nota 6.
ELKESON - Muita afobação com a bola nos pés. Segue aos trancos e barrancos. Nota 5. Foi substituídos nos acréscimos por CAIO que ainda participou de um contra-ataque desperdiçado pelo cansaço de Andrezinho. Sem nota.
ANDREZINHO - Ainda precisando de ritmo de jogo, foi importante nos momentos de necessidade de posse de bola. Nota 6.
FELLYPE GABRIEL - Sua estrela brilhou. Três gols e boa participação. Nota 8LUCAS ZEN entrou para ajudar a segurar o resultado. Nota 5.
HERRERA - Esteve abaixo do esperado. Nenhuma boa jogada. Nota 4. Deu lugar a JOBSON que ainda está meio preso. Mas deu trabalho. Nota 6.
OSWALDO DE OLIVEIRA - O time oscilou, mas de maneira geral mereceu a vitória. Nota 6.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Bem, amigos... Tendo sido dito - pelos nossos gloriosos colaboradores, nos comentários do post anterior -  tudo aquilo que eu gostaria de dizer sobre o jogo de estreia do Botafogo diante do desfalcado Treze-PB, só me resta ilustrar com uma imagem adequada. Volto para debaixo da cama...

sábado, 10 de março de 2012

Fazendo dieta


Salve, amigos! Fomos à Moça Bonita em busca de uma "gordurinha básica" para queimar nos clássicos, mas acabamos por encarar uma dieta indigesta. É fato que o Bangu andou se reforçando para a disputa da Taça Rio, na tentativa de espapar do rebaixamento. E foi justamente um desses reforços - Almir, velho conhecido nosso - que acertou um chute da entrada da área empatando a partida.
O Botafogo teve muita dificuldade para furar o bloqueio imposto pelo time da casa e ainda andou tomando um sufoco em três ou quatro lances. 
No primeiro tempo, pouco nos aproximamos da área adversária. Mesmo assim, Caio perdeu um gol feito e o Loco andou se enrolando com as pernas. A falta de mobilidade do uruguaio era tanta que ele nem voltou para a segunda etapa. Em seu lugar, a esperada reestreia de Jobson, mas a falta de ritmo ficou evidente logo nos primeiros toques. Faltava confiança... Mas foi dele o belo passe para Cidinho, que também entrou no segundo tempo, abrir o placar. Parecia que enfim, a vitória viria sem problemas. Mas nem deu pra comemorar. No ataque seguinte, o Bangu empatou a partida e se fechou novamente para assegurar o seu pontinho.
Apesar do tropeço, gostei da atitude de Oswaldo de Oliveira nas substituições. Não teve dúvidas em sacar Loco Abreu no intervalo. E depois, prestigiou as pratas da casa colocando Cidinho e Jefferson pra jogar. É uma demonstração clara de liderança e independência. 

*  *  *   N   O   T   A   S   *  *  *
JEFFERSON - Nada pode fazer no gol do Bangu. No mais, a segurança de sempre com uma pitada de sorte. Nota 7.
LUCAS - Apareceu bem algumas vezes no apoio, mas não esteve bem nos cruzamentos. Nota 6.
ANTÔNIO CARLOS - Ganhou a maioria dos lances na defesa. Nota 7.
FÁBIO FERREIRA - Também esteve seguro. Nota 7.
MÁRCIO AZEVEDO - Acertos e erros. Ficou na média. Nota 6.
LUCAS ZEN - Bem no combate e lúcido na saída de bola. Nota 7.
RENATO - Jogou mais à frente, tocou com correção, mas não conseguiu bons cruzamentos na bola parada. Foi driblado facilmente no lance do gol. Nota 6.
CAIO - Jogou bem, mas novamente perdeu uma chance incrível de marcar. Nota 6. Saiu para a entrada de CIDINHO que mostrou bom toque de bola e visão de jogo. Marcou um belo gol. Nota 8.
FELIPE MENEZES - Errou mais passes do que o normal. Teve dificuldades para romper a retranca adversária. Nota 6. JEFFERSON entrou e mostrou personalidade. Nota 6.
LOCO ABREU - Completamente fora de prumo. Não acertou nem os chutes quando a bola caiu em seus pés. Nota 4. Deu lugar a JOBSON que teve dificuldades nos lances individuais. Deu belo passe para o golNota 6.
HERRERA - Com garra e velocidade, foi objetivo na busca pelo gol. Nota 7.
OSWALDO DE OLIVEIRA - Sua equipe dominou, mas não conseguiu encontrar os espaços para furar a retranca adversária. Seu mérito maior foi substituir quem tinha que ser substituído e apostar na garotada, sem medo. Nota 7.


sexta-feira, 9 de março de 2012

Rumo ao Oscar!


Dêem só uma espiada... O trailler é muito legal. Reparem só nas cenas entre os minutos 00:47-00:52 e 01:47-01:51. É de arrepiar... Esse filme é pra ir ao cinema vestindo o manto alvinegro. 

Dica: depois de dar o play, clique sobre o vídeo para assistir no Youtube e conseguir ver em full screen.

domingo, 4 de março de 2012

Para o alto, sem moleza!


Vitória importante na segunda rodada da Taça Rio, para dar tranquilidade na sequência do trabalho do técnico Oswaldo de Oliveira. Uma coisa que tem me chamado a atenção nesse início de temporada, e acredito ser mérito dos treinamentos, é que o Botafogo vem apresentando uma regularidade maior no seu padrão de jogo. O time, mesmo com os desfalques, não vem oscilando entre uma partida e outra, ou mesmo durante as partidas. Já é uma tremenda evolução em relação aos trabalhos anteriores.
O jogo de hoje, teve a volta de Loco Abreu ao time, após apresentar-se em amistoso pela seleção uruguaia. O atacante parece ainda sentir a desclassificação nas semifinais na TG, pois não foi vibrante como de costume. Com ele em campo, muda a característica na chegada ao ataque. Acabamos por utilizar o jogo aéreo, mas especialmente hoje não caprichamos nos cruzamentos, facilitando muito para a defesa adversária. Resultado disso, um 3 a 1 apertado, sofrido. Apesar do domínio, a dificuldade em chegar ao gols foi grande. Felizmente, chegamos.
Próximo jogo é contra um desesperado Bangu, tentando se safar de um possível rebaixamento. O jogo pode marcar a volta de Jobson aos gramados após cumprir sua suspensão por doping. Uma vitória nos leva aos 9 pontos e coloca o Botafogo numa posição confortável na classificação para o clássico contra o Vasco. Então, vamos sem pena. Pra cima deles, Fogão!

*  *  *   N   O   T   A   S   *  *  *
JEFFERSON - Boa apresentação. Deu azar no lance do gol, quando acabou colocando, involuntariamente, a bola pra dentro do gol. Nota 6.
LUCAS - Buscou o apoio, mas não teve tanta liberdade. Nota 6.
ANTÔNIO CARLOS - Saiu-se bem na defesa e fez terceiro gol que sacramentou a vitória. Nota 7.
FÁBIO FERREIRA - Fez boa dupla com o companheiro. Nota 6.
MÁRCIO AZEVEDO - Trabalhou mais recuado. Nas poucas vezes em que foi à frente, surgiram boas jogadas. Nota 6.
MARCELO MATTOS - Saiu um pouco mais para o jogo e teve uma atuação superior às anteriores. Nota 6.
RENATO - Participou bastante das jogadas, mas errou muitos cruzamentos. Na única vez que conseguiu levantar a bola na altura da cabeça, encontrou Antônio Carlos que fez o terceiro gol. Nota 6.
FELLYPE GABRIEL- Esteve discreto em campo. Saiu machucado. Nota 6CAIO entrou e deu um pouco mais de velocidade. Nota 6.
FELIPE MENEZES - Participou da maioria das jogadas de ataque5, mas teve dificuldades na definição das jogadas. Nota 6. Deu lugar para LUCAS ZEN que entrou para dar fôlego ao meio campo até o final. Nota 6.
LOCO ABREU - Apenas o passe para o primeiro gol. De resto, um verdadeiro poste em campo. Nota 4. Deu lugar a WILLIAN que foi, mais uma vez, tímido. Nota 6.
HERRERA - Incansável, lutou o tempo todo e fez dois gols. Nota 7.
OSWALDO DE OLIVEIRA - Sem o trio de meias titutar, o time teve dificuldades na criação das jogadas. Acabou por abusar das bolas altas na área, em busca de um Loco pouco inspirado. No fim, conseguiu fazer o resultado, com algum custo. Nota 7.


quinta-feira, 1 de março de 2012

Contra tudo, contra todos


Mesmo com os vários desfalques, o maior adversário dessa noite foi o tradicional alçapão Godofredo Cruz. Não pelo calor da torcida dos tempos do Caixa D'água, mas pelas mesmas condições do estádio: gramado muito ruim, iluminação pior ainda, fora o resto que não vemos na transmissão.
Outro que resolveu dificultar a nossa vida foi o "soprador de apito" que permitiu ao Americano bater como um capataz, economizando nos cartões, e ainda deixou de marcar dois pênaltis em Herrera.
Mas o Botafogo tem que ser assim: saber superar as dificuldades e partir pra dentro, procurando o gol do início ao fim. Foi o que fizemos. E o saldo foi positivo: 4 a 2. Destaque para o lateral Lucas que foi o melhor caminho para o gol, com participação direta em dois.
Único dos grandes a vencer na rodada e ainda invicto na competição, o Botafogo precisa seguir seu caminho com a mesma seriedade que mostrou no jogo de hoje. A conquista da Taça Rio é a última chance de chegar à final. E logo ali, começa a Copa do Brasil. Vamo que vamo!

*  *  *   N   O   T   A   S   *  *  *
JEFFERSON - Nada pode fazer nos gols do Americano. No mais, atuação segura. Nota 6.
LUCAS - Fundamental na vitória alvinegra, participou efetivamente das jogadas de ataque durante toda a partida. Nota 8.
ANTÔNIO CARLOS - Jogou com simplicidade para não complicar mais do que já estava complicado. Nota 6.
FÁBIO FERREIRA - Também fez o "feijão com arroz" pra superar as condições do campo. Nota 6.
MÁRCIO AZEVEDO - Vai ganhando confiança a cada jogo. Dominou a ala esquerda e apoiou o ataque com força, velocidade e bons passes. Nota 7.
MARCELO MATTOS - Não atravessa um bom momento. Falhou no primeiro gol, quando tentou sair jogando num momento em que o melhor seria o chutão. De resto, restringiu-se à marcação. Nota 5.
RENATO - Trocou bons passes no meio com Andrezinho e Fellype Gabriel. Apareceu como elemento surpresa para marcar o gol de desempate. Nota 7.
FELLYPE GABRIEL- Boa estreia, mostrando categoria e visão de jogo. Marcou o gol de empate num lance de oportunismo. Nota 6LUCAS ZEN entrou no fim. Sem nota.
ANDREZINHO - Criou situações importantes, alternando passes precisos com jogadas individuais. Nota 7. Saiu para a entrada de FELIPE MENEZES que tentou chegar ao gol, mas foi atrapalhado pelo companheiro Caio. Nota 6.
WILLIAN- Mostrou velocidade e bom domínio, mas foi tímido. Nota 5. Deu lugar a CAIO que fez boas jogadas em velocidade, mas foi impreciso nas finalizações. Conseguiu marcar num rebote com a bola quase debaixo das traves. Nota 6.
HERRERA - Dá outra cara ao ataque alvinegro quando substitui Loco Abreu. Incomodou a defesa adversária durante todo o jogo e deixou o seu. Nota 7.
OSWALDO DE OLIVEIRA - Sua equipe jogou bonito, com posse de bola, toques rápidos e objetivos em busca do gol. Conseguiu superar as péssimas condições do campo. Nota 8.