sábado, 30 de junho de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tudo igual

Haja bipolaridade... Hoje é dia de tristeza! Agora tudo igual novamente. Até aqui, 3 vitórias, 3 derrotas e nenhum empate. 9 dos 18 pontos conquistados. 50% de aproveitamento. Acumulando mais uma derrota em casa, dessa vez para a Macaca, essa foi a primeira derrota realmente merecida na competição. O time não jogou bulhufas! Também pudera...
Numa semana em que o Botafogo foi protagonista no noticiário esportivo, pouco se falou sobre o jogo. Com o time "respirando" saída de jogadores e a possível chegada de Seedorf, a concentração foi pro ralo. E foi exatamente isso que vi ontem. Um time completamente desconcentrado durante todo o jogo, a começar por Loco Abreu que se encontra numa encruzilhada da sua carreira: não sabe se vai ou se fica. Seu desconforto em campo foi notado até por quem estava na última fila dos setores superiores no Engenhão. Mas não foi só ele...
Num jogo nem tão exigente assim, ficou evidente a fragilidade de Fellype Gabriel e Andrezinho que dificilmente suportam os 90 minutos em campo. E o Oswaldo ainda pensando em trazer o Roger "chinelinho"...
Agora temos 12 dias de treinos pela frente até encontrar o Bahia, já que o Corínthians pediu adiamento do confronto contra o Botafogo no dia 30, em razão das finais da Libertadores. Eu que tinha ficado contrariado com essa decisão, já começo a achar que pode até ser bom pro Botafogo. No dia 11/07, o Timão ainda deve estar de ressaca, seja por uma inédita conquista ou por uma desclassificação na última fase da competição. Talvez seja melhor do que pegar um time reserva empolgado... É ou não é?

sábado, 16 de junho de 2012

Bipolaridade

Hoje foi dia de alegria! Depois de duas vitórias - que colocarama torcida nas nuvens -  e de duas lambadas - que nos levaram de volta ao inferno -, nosso time desempatou a série com mais uma vitória de virada, dessa vez sobre o Inter em pleno Gigante da Beira-Rio.
Oswaldo de Oliveira resolveu dar uma sacudida no time, mexendo em mais algumas peças pra tentar encontrar o ponto de equilíbrio e novas alternativas de jogo. Até aqui, o Botafogo tem começado seus jogos de forma eletrizante, impetuoso, procurando o gol logo de cara, para, em seguida, ir perdendo o entusiasmo, passando a jogar de forma mais burocrática com alguns lampejos. Fato é que o time tem conseguido jogar bem em todos os jogos, mas não o tempo todo. Vitória ou derrota tem sido uma questão de "timing". Por exemplo, nos dois primeiros jogos o Botafogo começou perdendo, apesar de estar jogando bem. Não se abalou e conseguiu a virada. Já contra o Cruzeiro, começou muito bem, abriu vantagem e quando teve o apagão, o time mineiro conseguiu seus gols. Na partida anterior, o primeiro tempo foi difícil, fomos dominados e ficamos em desvantagem. Na volta, o Botafog jogou seu futebol, chegou ao empate e poderia ter goleado, não fosse as inúmeras chances perdidas. Numa falha individual, lance isolado, tivemos a infelicidade de tomar um gol e, sem forças para reagir, acabou derrotado. Crise no Bota!
Hoje, o técnico alvinegro colocou em campo seus "homens de confiança". Recuperados, Andrezinho e Fellype Gabriel foram pro jogo. Com isso, Maicosuel foi pro banco e ficou como opção. O Botafogo entrou com uma postura de domínio, tocando bem a bola e superando o time da casa no quesito "posse de bola". Mas havia um sério defeito: não criava as oportunidades de gol. E numa desatenção da defesa que demorou a perceber uma cobrança de falta rápida, o alvinegro ficou em desvantagem.
Voltamos para o segundo tempo com a mesma estratégia, mas com uma diferença fundamental: passamos a procurar o gol. Aliás, não foi só isso. Adiantamos a marcação, encurtamos os espaços e dificultamos muito a vida da equipe colorada. Fomos para cima e, logo aos 12, chegamos ao empate pelos pés de Andrezinho que, por ironia do destino, resolveu "desencantar" justamente no Beira-Rio, onde "morou" nos últimos 4 anos. Talvez conheça os atalhos do campo...
Mesmo com erros de arbitragem que poderiam ter influenciado no resultado final da partida - como os dois pênaltis sobre Vítor Jr. não marcados -, o Botafogo seguiu jogando com inteligência e chegou ao tento da virada numa cobrança de escanteio de Andrezinho na cabeça de Fellype Gabriel, que escorou entre os zagueiros no contra-pé do goleiro. Dali até o final, o Botafogo não mudou a postura e conquistou a vitória que o recoloca em boa posição na tabela.
Serão mais 33 rodadas, todas difíceis, e nos resta torcer para que nosso Glorioso consiga assimilar rapidamente como deve jogar e tentar ser o mais regular possível nas partidas. Elenco nós temos. Falta regularidade e, principalmente, confiança e atitude. Isso se adquire com muito treino, opções táticas, comprometimento e uma boa dose de sorte. Em frente, Fogão!


*  *  *   N   O   T   A   S   *  *  *
JEFFERSON - Acabou tendo pouco trabalho, mesmo na casa do adversário. Sem culpa no gol. Nota 6.
LUCAS - Mais presente no primeiro tempo, curiosamente não rendeu tanto no segundo quando o time esteve melhor. Nota 6.
BRINNER - Procurou fazer o simples. Nota 6.
FÁBIO FERREIRA - A jogada do gol adversário saiu pelo seu lado, mas esteve bem no resto do jogo. Nota 6.
LENNON - Uma boa estreia. Participou com desenvoltura dos lances de apoio e não teve problemas na marcação. Nota 7.
LUCAS ZEN - Esteve seguro no primeiro combate e não se intimidou com as estrelas coloradas. Nota 7.
RENATO - Discreto na marcação, fez uma boa saída de bola, distribuindo o jogo com precisão. Nota 7.
ANDREZINHO - Depois de um primeiro tempo tímido, se soltou, fez um golaço e deu passe para o segundo. Nota 8. DÓRIA entrou no fim apenas para gastar o tempo. Sem nota.
VÍTOR JR. - Mostrou raça o jogo inteiro, mas no segundo tempo foi peça fundamental na reação alvinegra. Nota 8 . Saiu para a entrada de GABRIEL no fim do jogo. Sem nota.
FELLYPE GABRIEL - Lutou em todas as partes do campo e apareceu bem na área para fazer o gol da vitória. Nota 8. Cansado, deu lugar a MAICOSUEL que entrou, com o placar definido, para renovar o fôlego do meio-campo. Sem nota.
HERRERA - Foi peça nula no primeiro tempo, mas contribuiu com seu espíritode luta na reação. Nota 6.
OSWALDO DE OLIVEIRA - Seus "homens de confiança"corresponderam em campo e foram importantes nessa vitória fora de casa. No intervalo, conseguiu convencer o time a fazer o que faltava. Nota 8.


domingo, 10 de junho de 2012

O jogo dos Márcios

Que um jogo contra o Náutico - por pior que esteja o Timbu - nos Aflitos é sempre uma parada dura, não há dúvidas. Mas não pode dar sorte pro azar, né? O jogo era para ser encarado como uma compensação. Pontos perdidos em casa, requer que outros sejam conquistados fora.
Depois de começar no ataque, com o argentino Herrera perdendo mais um gol feito, o Botafogo passou o primeiro tempo todo correndo atrás do Náutico. Assim, o 2 a 0 imposto pelo time da casa foi justíssimo e só nos restava esperar por uma atitude diferente do alvinegro no segundo tempo.
E foi na etapa final que começou a saga dos Márcios... Logo aos 3 minutos, pelos pés de Márcio Azevedo, o Glorioso diminuiu a desvantagem e incendiou a partida. Pouco tempo depois, a expulsão do zagueiro Márcio Rosário tornou as coisas mais difíceis para o Náutico e o Botafogo continuava pressionando pelo gol de empate que não demorou a acontecer. Com igualdade no placar, vantagem numérica e muito tempo pela frente, bastava jogar com inteligência dentro do campo de um time quase batido.
Mas o Botafogo repetiu a dose do jogo anterior e simplesmente diminuiu o ritmo, cedeu espaços e o Náutico adiantou sua marcação, conquistou espaços e igualou as ações. As coisas pioraram com a expulsão de Márcio Azevedo. Em igualdade numérica, mas com muito mais atitude, o Náutico veio pra cima e, numa falha individual de Vítor Jr. que tentou atrasar para o goleiro no "melhor estilo Márcio Theodoro", cedeu a vitória ao adversário, assim como o inesquecível zagueiro lambão na final da Taça GB de 1995 diante do rival rubronegro num jogo de história e placar incrivelmente semelhantes. Pelo menos, naquele ano, o alvinegro conquistou o título nacional... Seria um sinal??
Acorda, Botafogo!! Para de ressuscitar os "mortos" desse Brasileirão! Já foram dois... Reação já!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Quem apagou a luz??

Cacetada!! E eu tranquilão - 27 minutos do segundo tempo, 2 a 0 pro Fogão - levantei e fui na cozinha pegar uns beliscos. Procura daqui, procura dali, prepara, pega uma cerveja e quando volto pra frente da TV... pênalti! "Xiii", pensei. "Se fizer, o Cruzeiro entra no jogo de novo.". Só aí reparei que já tinha entrado há muito tempo... O placar estava 2 a 2 e a Raposa ali com o terceiro gol nas mãos. "Será que adormeci vendo o jogo e tudo não passa de um pesadelo?? Acorda! Acooorda!". O que aconteceu??
O Botafogo jogou um primeiro tempo correto, com o time agrupado, passes certos, tocando a bola. O Cruzeiro, com seu principal jogador isolado no ataque, não dava trabalho nenhum. Abrimos o placar e fomos pro intervalo com a vantagem. Na volta, o Cruzeiro recuou Montillo que passou a ditar o ritmo do meio campo e o Botafogo passou a ser dominado. Mesmo assim, num contra-ataque, Herrera ampliou e encaminhou muito bem a vitória. Era questão de administrar.
Celso Roth foi pro tudo ou nada e colocou mais dois atacantes em campo. No abafa do time mineiro, o Botafogo não conseguiu (ou não soube) aproveitar os contra-ataques. Resumiu seu jogo aos chutões de Milton Raphael que invariavelmente voltavam para a sua área. Em apenas 6 minutos, levamos uma virada fulminante e o time se abateu. De cara na lona, o juiz abriu a contagem e o alvinegro não conseguiu mais se levantar.
Sem dó nem piedade, passamos por uma lipo-aspiração que removeu as gordurinhas conquistadas no Couto Pereira. Mais um episódio pra guardar e lembrar no fim da competição, quando faltarem aqueles pontinhos...