segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Feliz 2013

E pra fechar o campeonato, mais um empate em 2 a 2 contra os rubronegros, o placar mais comum nos últimos anos deste confronto. Desse vez em campo, muitos garotos dos dois lados. Uma oportunidade única de mostrar serviço e se acostumar com os clássicos no time profissional. E Sassá mostrou que gosta de fazer gols nos mulambos. O artilheiro da base que algumas vezes compôs o elenco no Brasileirão - e muitas vezes foi pedido pela torcida - enfim estreou como titular no time principal deixando sua marca. Com isso, pode ter se credenciado para o plantel do próximo ano. A conferir.
O Botafogo se despede de 2012 sem títulos, mas com um elenco que, pontualmente reforçado, pode almejá-los novamente em qualquer competição. Basta um pouco mais de seriedade, atitude e espírito vencedor.
E aproveitando o tom de despedida, informo aos amigos do blog que estarei encerrando as atividades nesse espaço. Para o ano que vem, pretendo estar mais presente aos estádios e acompanhar/participar dos debates em outros blogs, provavelmente no globoesporte.com que voltou a ter um blogueiro - Caio Araújo - que me parece bem alinhado, em termos conceituais, com o nosso "É Por TI, Fogão!".
Por último, o meu sincero agradecimento àqueles que acompanharam até aqui os nossos debates e, em especial, àqueles que enriqueceram e mantiveram o espaço vivo, deixando seus sempre valorosos comentários: Sérgio Paulo (Presidente),  Lago10 , JSantiago, Nevares, Marcos Antonio, Luiz Antonio.
Nos encontramos por aí... Sempre Botafogo!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Amistosos

Desânimo geral... Essas últimas três rodadas só está trazendo alguma emoção para 3 clubes: Sport, Portuguesa e Bahia, pra saber que escapa da última vaga da série B 2013. O resto, já entrou de férias. Quem estava pendurado com dois cartões amarelos, teve a oportunidade de antecipar o início das férias.
Na parte de cima, ainda há uma disputa pelo vice-campeonato que dá um acesso direto para a fase de grupos da Libertadores. Grêmio e Atlético-MG brigam palmo a palmo e ontem os dois venceram seus jogos.
O Galo foi o nosso adversário e conseguiu uma virada heróica - e merecida, depois de ter um gol injustamente anulado - nos últimos minutos em cima de um Botafogo desanimado e desinteressado. Nem a busca pelo quinto lugar - melhor colocação desde 95 - motivou o time da estrela solitária. É uma pena essa mentalidade. Só o fato de envergar a camisa alvinegra já deveria ser motivação suficiente em qualquer situação.
Bem, agora é isso. Um último compromisso contra os mulambos que, se fosse eu o técnico, deixava a garotada jogar. Pelo menos, se faltar entrosamento, dificilmente faltará motivação.

domingo, 18 de novembro de 2012

Ponto final

Pronto! 2012 acabou de fato. Por mais que não se acreditasse mais na quarta vaga da Libertadores, a grande verdade é que enquanto há chance matemática, lá estamos nós torcendo. E o Nordeste, mais uma vez, não foi o ambiente propício para o Botafogo e seus objetivos.
Com 2 a 0 no placar, o Sport se colocou em boas condições para tentar manter-se na elite e enterrou de vez qualquer esperança alvinegra de sonhar com a vaga que, agora, é do São Paulo.
Aliás, desde que começou essa caça ao São Paulo, eu tenho uma "teoria pessimista" que eu sempre comento em tom de brincadeira entre amigos, mas deixei pra comentar aqui quando as coisas já tivessem definidas. É o seguinte:
"Não tem como o Botafogo jogar a Libertadores 2013... Além de estar em grande desvantagem, o São Paulo joga em duas frentes. Funciona assim: o São Paulo não vai deixar o Botafogo se aproximar. Se o Botafogo tirar a diferença no Brasileirão, o São Paulo será campeão da Sulamericana "roubando" a vaga do Brasileirão. E se não for campeão e a vaga for do Botafogo, o mundo realmente acaba em 21/12/2012 como os Maias previram..." 
Faltando ainda duas rodadas para o fim, o Brasileirão já está quase totalmente definido. O G4 completo e três clubes definitivamemnte rebaixados, resta definir quem será o último infeliz: Sport, Portuguesa e Bahia são os candidatos. Ou seja, será um "reme-reme" danado pros outros 17 clubes.
Sendo assim, a nossa última torcida do ano fica para a garotada do Sub-20 que disputa a final da Taça OPG na próxima semana contra o Flamengo no Caio Martins. No primeiro jogo, na Gávea, vantagem para o Fogão: 2 a 1, gols de Sassá.
As primeiras definições para 2013 podem já ser anunciadas. Dispensas, renovações, reforços, planejamento fazem parte de um cardápio recheado de notícias para esse fim de ano, início do outro. Bem, isso se em 21/12...

domingo, 11 de novembro de 2012

Leveza

Faltando agora apenas 3 rodadas, o campeão já está definido: o Fluminense fez uma campanha irretocável, uma pontuação muito acima da média e conquistou com méritos o Brasileirão 2012. Com 3 vagas para a Libertadores 2013 definidas - Flu, Grêmio e Galo -, as emoções finais desse campeonato ficam por conta de outras duas situações.
Na parte de baixo da tabela, a guerra para fugir do rebaixamento. Atlético-GO e Figueirense aguardam pela definição dos outros dois clubes que formarão o grupo que segue em direção à Série B. Palmeiras e Sport tentam trocar de posição com Bahia e Portuguesa para evitar o descenso. Matematicamente, Náutico e Coritiba ainda correm risco.
Na outra ponta, a disputa pela última vaga, que ainda envolve as finais da Copa Sulamericana, tem chances remotas de sair das mãos do São Paulo, que briga nas duas frentes. Com apenas 9 pontos em disputa, a vantagem de 5 pontos para o quinto colocado, praticamente assegura a vaga, mas como diz o ditado, "o jogo só acaba quando o juiz apita".
E o quinto colocado é o nosso Botafogo, que jogou ontem no Engenhão contra a Portuguesa e venceu por 3 a 0. Num jogo com todos os ingredientes para uma goleada acachapante - jogador a mais, gol mal anulado, pênalti perdido, pênaltis não marcados e chances incríveis desperdiçadas -, o Botafogo se impôs do início ao fim e teve uma vitória relativamente tranquila. O time dá a impressão de ter encontrado o equilíbrio entre os setores e jogou com uma leveza que há tempos eu não via. Até o Fellype Gabriel, quando substituído, não apresentava aquele semblante de esgotamento físico habitual. 
Infelizmente, apesar das chances matemáticas, não creio que haja rodadas necessárias para uma reviravolta. As rodadas que o Botafogo tinha para se aproximar, foram as duas últimas, quando o São Paulo teve pela frente Fluminense e Grêmio, mas perdemos a oportunidade naquele gol de Barcos no minuto final da partida contra o Palmeiras. Coisas de Botafogo... Agora, a sequência do time paulista é, teoricamente, mais fácil que a do alvinegro.
2013 é logo ali e o time está formado. Algumas dispensas e contratações pontuais, são suficientes para participar, em bom nível, dos campeonatos com chances reais de conquistas. Nào espero menos que isso.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Afundou de vez

Bem, amigos do Blog... Como já era esperado, o Botafogo deu adeus de vez a competição. Apesar das chances matemáticas, que já eram remotas, o time reviveu aqueles momentos de bobeira no "apagar das luzes". E essa mancada vai pra conta - única e exclusivamente - do técnico Oswaldo de Oliveira que, demonstrando uma imensa covardia, substitui o melhor jogador do time (o único com capacidade de levar o time ao ataque) por um terceiro zagueiro. Tamanha besteira feita ainda aos 26 minutos da segunda etapa, ou seja, com mais 20 ou 25 minutos de jogo pela frente. Foi tudo que o Palmeiras precisava para - desordenado ou não - pressionar o Botafogo até sair o empate, que não foi bom pra ninguém. E pra falar a verdade, uma virada não seria injusta...
Pra completar a lambança, deixar o Barcos, quase na marca do pênalti, matar a bola no peito, ajeitar o corpo e chutar sem sofrer nenhum tipo de pressão, é pedir pra levar gol. Ainda mais, com todo o histórico do argentino contra nós (6 gols nos últimos 4 jogos), era o único que não poderia aparecer desmarcado na área. Começo a refletir se não é hora do Botafogo pensar em trazê-lo para o elenco de 2013. Além de bom atacante (que precisamos muito), não teríamos mais o desprazer de enfrentá-lo. Com o Palmeiras a caminho da série B - apesar de classificado para a Liberadores - pode até não ser uma negociação complicada. Um troca-troca por Loco Abreu e Caio, que devem estar retornando ao clube, pode interessar a todos.
Sobre a parte boa do jogo, até os 26 do segundo tempo, destaque para Lodeiro. O uruguaio vem subindo de produção e garantindo sua titularidade. Márcio Azevedo e Gabriel também estiveram bem. Os demais, foram muito burocráticos, talvez por ordem do "patrão" que achou que "cozinhar" o jogo seria a melhor tática.
Faltando 4 jogos, 12 pontos em jogo e 8 de diferença para o G4, seguimos - agora na quinta colocação - em busca do melhor resultado desde 95, mas sem almejar mais nada. Esse é o sentimento...

domingo, 28 de outubro de 2012

Entre Risos e Lágrimas

Um lindo sábado de céu azul, com muito sol e calor, emoldurou um Engenhão de gramado muito verde, para a rodada dupla alvinegra. Pra começar, o primeiro jogo do projeto "Túlio a 1000" onde o eterno artilheiro busca seus últimos 7 gols da carreira, auxiliado por uma equipe sub-23 do Botafogo. Depois, em rodada do Brasileirão, o time principal medindo forças com o lanterna do campeonado, o Atlético-GO. Tudo isso, com ingressos variando de R$10 a R$30.
Mesmo com esse cenário favorável, o público foi tímido, principalmente para o amistoso. Seria efeito das infindáveis obras no entorno do estádio que complica muito o acesso dos torcedores? Ou a falta de entusiasmo da torcida por mais uma temporada infrutífera? Sendo uma coisa ou outra, Túlio Maravilha entrou em campo cercado de crianças, correu para um lado, para o outro e, certamente, se decepcionou ao olhar para um estádio quase vazio. Foi até a beira do setor Oeste, chutou algumas bolas para os poucos presentes e foi para o jogo.
No time que acompanhou o artilheiro, foram relacionados alguns nomes que já compuseram a equipe de cima em outras ocasiões - Alex Lopes e Felipe Lima -, além do jovem atacante uruguaio Tellechea. Os mais conhecidos, soube depois, enfrentavam, também hoje, o Fluminense pela Taça OPG. Logo, Túlio foi acompanhado por um time sub-23 reserva. O desentrosamento e a pouca qualidade ficaram evidentes desde os primeiros minutos e o adversário, o Boavista, em início de preparação para o Carioca 2013, também sofria com os mesmos problemas. Mesmo assim, dominou e teve as melhores oportunidades de marcar.
O dono da festa, muito isolado, sem ritmo e limitado pelos seus 43 anos, só achou uma oportunidade clara de marcar no fim do jogo, mas esbarrou no goleiro Luiz Guilherme, cria do Botafogo que está emprestado ao time de Bacaxá. O jogo terminou 1 a 0 para o Boavista e não alterou o contador mágico do artilheiro.
Acho que o Túlio merecia um público mais expressivo e um time melhorzinho pra se apresentar. Olha aí uma oportunidade de começar a dar ritmo pro Jóbson. Cadê ele, Diretoria??
Com um público um pouco maior, que foi chegando ao longo do amistoso, o jogo principal prometia ser um programa melhor. Com o time em evolução, após a entrada de Antônio Carlos na defesa e Bruno Mendes no comando do ataque, e diante do lanterninha, a expectativa era de ver muitos gols para compensar a frustração da preliminar.
E o Botafogo fez o que tinha que fazer. Jogou bem do início ao fim, com um time equilibrado, obtendo maior posse de bola e construindo as jogadas que levariam aos 4 gols que resultaram em mais uma vitória nessa reta final. Seedorf abriu o placar, mas ainda no primeiro tempo, após cobrar um escanteio, sentiu uma lesão na parte posterior da coxa direita. O holandês deixou o campo chorando... Por que? Por ser um jogador experiente, preocupou a reação, pois dá a entender que pode se tratar de algo mais grave e que poderia deixá-lo fora dos próximos jogos.
Ainda no primeiro tempo, Dória ampliou marcando seu primeiro gol entre os profissionais. No segundo tempo, veio a goleada: Gabriel também fez o seu primeiro gol e Bruno Mendes - sempre ele! - deixou a sua marca completando a goleada. O resultado manteve o Glorioso a 8 pontos do sonhado, e cada vez mais distante, G4 e o colocou uma posição acima na tabela, superando o Vasco.
Destaques para Seedorf (enquanto esteve em campo), Lucas, Dória e, principalmente, Lodeiro. Quem conseguiu destoar foi Elkeson (substituto de Seedorf) que, com suas tentativas de firulas e jogadas de efeito, conseguiu irritar a torcida, apesar da goleada.
Huuummmm! Acho que descobri o motivo do choro do holandês...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Antes tarde do que nunca

Uma reação tardia no campeonato, é verdade. Mas agora não resta mais nada a não ser vencer seus jogos restantes e ver no que vai dar no final. Nessa rodada, por exemplo, a distância para quarta vaga diminuiu, mas continua longe. Vamos em frente, pois não adianta ficar aqui tecendo cenários possíveis (ou impossíveis).
Sobre o jogo, o Botafogo se impôs e fez valer o seu favoritismo mostrando um bom futebol, principalmente no primeiro tempo, quando criou suas melhores chances e definiu o placar do jogo em gols de Bruno Mendes e Seedorf. Aliás, que estrela tem esse garoto, hein?! Ou melhor, mais que estrela, postura de atacante. A continuar assim, não passa do Carioca 2013.
No sábado, temos um programaço no Engenhão: Botafogo X Atlético GO, com ingressos a preço promocional (entre R$10,00 e R$30,00), precedido por uma preliminar (como nos velhos tempos!) do time sub-23 capitaneado por Túlio Maravilha, iniciando a sequência de jogos em busca dos 7 gols que fecham a conta do artilheiro para o milésimo gol. Uma oportunidade e tanto de assistir dois jogos do Fogão em sequência, rever um ídolo que tem "cheiro de gol" e ainda pagar pouco por tudo isso. Lugar de botafoguense, nesse sábado, é no Engenhão. Não percam!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Um sopro de esperança

Bom dia, amigos! Desculpem a demora em postar, mas ontem tive um aniversário para ir na casa de um amigo vascaíno e lá, apesar de ter o PFC à disposição, fomos convencidos a ver o penúltimo capítulo de "Avenida Brasil" que, inflado pelos blocos comerciais imensos, demorou quase os 90 minutos jogados no Engenhão.
Finda a exibição da novela, imediatamente trocamos de canal e demos de cara com um 2 a 2, faltando mais ou menos uns 10 minutos para acabar, contando com os acréscimos. Noite estranha... Logo, pintaram na tela dois scouts sobre a partida completamente fora da curva: Posse de Bola (63% para o Botafogo) e Passes Errados (mais de 100). Passando o olho rapidamente em quem estava em campo, me surpreendi com a presença de  Marcelo Mattos. Ótimo reforço, pois achei que só voltaria no ano que vem.
Fiquei na torcida, ainda sem entender o que havia acontecido até ali (qual a ordem dos gols, quem marcou, etc.), mas ainda pude curtir alguma "emoção". Vi um Jefferson "batendo roupa", um Botafogo pressionando até o último minuto quando, mais uma vez, Bruno Mendes fez a diferença. O grito de gol do "trio lá de casa" ecoou no reduto vascaíno. Era a virada!
Chegando em casa, corri para o computador para ver os "Melhores Momentos" e percebi que a minha noite foi realmente ótima. Só vi o lado bom da partida. Os inúmeros erros de passe, de saída de bola e as falhas defensivas certamente iriam me levar à loucura. Melhor mesmo foi curtir o desfecho da novela global e ver só o gol da virada, mais uma vez pelos pés dessa jovem promessa. Pena que é apenas uma peça em exposição...

domingo, 14 de outubro de 2012

Saindo do lugar

Enfim 1 ponto pra tirar o Botafogo dos 40 onde estava estacionado há 4 rodadas. E o empate veio no apagar das luzes do Estádio Olímpico pelos pés de Bruno Mendes, o recém-chegado atacante de 18 anos vindo do Guarani. Um cartão de visita e tanto que - espero! - pode convencer definitivamente o técnico Oswaldo de Oliveira a contar com o atleta para os jogos que restam.
É precoce qualquer análise sobre o garoto, mas num time carente de bons atacantes, esse gol foi um sopro de esperança. Sem esquecer que essa transação envolvendo o jogador tem características específicas que fazem do Botafogo um trampolim para o mercado europeu. Sem pudores, sejamos a vitrine!
Não tem mais porque ficar improvisando ou insistindo com atacantes ineficientes. Para surpresa geral, Rafael Marques foi alçado ao posto de titular e desfilou toda a sua inoperância durante os mais de 90 minutos jogados. Longe da torcida, Oswaldo tentou mais uma vez impor a sua escalação e, novamente, confirmou a má impressão das outras atuações.
O jogo em si foi muito brigado, naquele estilo de futebol sulamericano, e o Botafogo foi valente. Apanhou, bateu e não se intimidou com os mais de 30.000 gremistas no estádio. Um jogo muito igual, com poucas chances e muita transpiração.
O gol do Grêmio veio numa cobrança de falta da intermediária, onde Renan subestimou Léo Gago, talvez por não conhecer ou não lembrar que o volante é muito bom chutador. Montou uma barreira com apenas 3 jogadores e se posicionou mal. Parece que esperava por uma bola alçada na área e foi surpreendido pela forte cobrança. Com a desvantagem, o Botafogo passou a se lançar mais ao ataque mas não tinha qualidade na aproximação. Como de costume, o técnico alvinegro demorou a mexer no time. Seedorf e Elkeson foram os primeiros a entrar, mas não modificou o panorama do jogo. A última cartada veio ao 38 minutos, com Bruno Mendes no lugar de Renato. Não consegui conter a revolta e gritei comigo mesmo: "Pô! O que adianta colocar o cara agora?? O Nosferatu brigou com a bola o tempo todo e o Oswaldo só dá 10 minutos pro garoto mostrar alguma coisa. É brincadeira...". E foi o suficiente!
Renova, Oswaldo!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

E o sonho acabou...

Salve, amigos! Está a cada dia mais difícil torcer para o Botafogo. O que foi aquele jogo de ontem? Uma tremenda "baba" pro time ganhar moral e nada?
Aproveitando-se de um combalido Santos, mal posicionado em campo, o Botafogo esteve à beira da perfeição. Dominou todas as ações, criou diversas oportunidades, mas - como de costume - não conseguimos balançar as redes. Não sei realmente o que acontece com o Botafogo nessas horas. Incompetência, falta de sorte, maldição,...
Aí vem o segundo tempo, e o Santos - que tem técnico - volta do intervalo com seu problema corrigido. Bastou isso pra superar o Botafogo e chegar aos 2 a 0 com extrema facilidade. Enquanto isso, entrava pela janela os gritos eufóricos dos tricolores a cada gol sobre o Bahia. É sofrido demais assistir jogos assim...
E lá pelos 20 e tantos minutos, quando o nosso treinador resolveu se mexer, eis que "tira da manga" o tal de Rafael Marques. Sinceramente... acho até uma covardia fazer isso com o cara. Bem, daí pra frente não vi mais nada. Como já passava um pouquinho das 21hs, resolvi mudar de canal e acompanhar os capítulos finais de Avenida Brasil, que está muito mais interessante.
Deixei pra ver os resultados finais no impresso de hoje... E eles não mentem: já tem um bocado de coisas definidas. Fluminense já é o campeão. O G4 será composto por Flu, Atlético-MG, Grêmio e São Paulo. O nosso Botafogo vai ficar com uma Sulamericana (mais inchada em 2013) como de costume. E olhe lá! Mistério mesmo, somente pra saber quem serão os rebaixados.
É... Pelo menos ainda dá pra torcer pelo descenso do urubu, mas até isso tá difícil de acontecer.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sem destino

Apesar da aplicação tática e disposição apresentadas no clássico vovô, não tivemos a competência para transformar o domínio inicial em gols. Não creio que seja só "falta de atacantes de ofício" no elenco. Falta frieza, capricho e - por que não? - sorte. E um efeito negativo dessa situação é a perda de ímpeto, de motivação. Se você começa bem um clássico, abafa, cria as oprtunidades e o gol não sai, acaba por frustrar a equipe e a torcida. Essa mistura é um combustível perigoso, pois a torcida começa a transparecer sua impaciência e os jogadores, na intenção de querer resolver, começam a procurar jogadas mais arriscadas e, normalmente, improdutivas.
Passados os minutos iniciais, o time naturalmente perde esse rendimento, o adversário consegue se ajustar à situação e o jogo equilibra sem que você tenha conseguido a vantagem.
Este jogo contra o Flu vinha sendo colocado como um divisor de águas, um marco que poderia - em caso de vitória - iniciar uma reabilitação em busca da almejada vaga no G4. Particularmente, acho que esse é o tipo de meta que não ajuda muito. Só tem efeito positivo em caso de vitória. Um resultado negativo gera na cabeça do jogador e da torcida uma impressão de que está tudo perdido. Não que eu ainda acredite nessa vaga, mas acho que sem o peso de uma meta frustrada, temos mais leveza para enfrentar os próximos desafios.
Temos que esquecer as projeções e pensar jogo a jogo. O objetivo, desde o início da competição, é conseguir os 3 pontos a cada partida, independente do adversário ou do local. Nem sempre vamos ter sucesso, mas a busca é essa. Ficar projetando que pra não cair tem que fazer mais de 44 pontos, pra entrar no G4 tem que fazer 60 e pra ser campeão, mais de 70, são apenas estatísticas. E elas estão aí pra serem mudadas, pois são apenas resultado de análises históricas. Aí estão, em primeiro plano, Flu e Galo, e logo abaixo o Grêmio, para provar.
Sendo assim, temos 30 pontos em jogo e o time precisa entrar em campo pensando em ganhar os 30, jogo a jogo, 3 de cada vez. Mesmo assim, com 70 pontos, não quer dizer que cheguemos ao objetivo. Afinal, quem está na frente, tem os mesmos 30 pontos pra disputar.
Se daqui ao fim do ano, os pontos conquistados só valerem novamente uma Sulamericana, vamos pra 2013 com esse pensamento. O de conquistar as pequenas batalhas pra vencer a guerra.

domingo, 30 de setembro de 2012

Presente de Grego

Peço desculpa aos amigos, mas não vou me estender... Hoje, 30/09, é meu aniversário. 47 anos! Recebo de presente das minhas filhas a mesma camisa preta - linda! - que usou o nosso Botafogo, em Pituaçu. Infelizmente, ainda não pude trajá-la, pois meus quilinhos a mais pedem um upgrade no tamanho. 
Sentei em frente à TV - à paisana mesmo -, esperando por um outro presente especial. Mas ele não veio... Mais uma vez, ele não veio.

sábado, 29 de setembro de 2012

Torcida X Renda

Assunto levantado pelo amigo Lago em comentário no post anterior...

Lago1028 de setembro de 2012 12:28
Amigos, tenho tido bastante tempo, com isto fiz uma projeção amadara e sem dados oficiais.Sabemos que o dinheiro da bilheteria a muito tempo nao sustenta os clubes.Fica aqui uma base para discussão. O que os amigos prefeririam, estádio cheio faturando um pouco menos ou vazio faturando um pouco mais?
Renda                    Vl do Ingresso              Media Publico
R$ 300.000,00          R$ 60,00                         5.000
R$ 300.000,00          R$ 40,00                         7.500
R$ 420.000,00          R$ 30,00                        14.000
R$ 360.000,00          R$ 20,00                        18.000
R$ 250.000,00          R$ 10,00                        25.000
R$ 150.000,00          R$  5,00                        30.000


Essa é uma discussão interessante por ter vários ângulos. Do ponto de vista do torcedor (e dos jogadores), o melhor seria ter sempre casa cheia. Já olhando pelo lado do administrador, quanto mais gente dentro do estádio, maior o custo de manutenção. Pra ter ingresso barato, o clube teria que viabilizar outras formas de arrecadação e o mais natural é que fosse o consumo. Ter lojas/quiosques com produtos licenciados e uma boa estrutura de alimentação (com preços competitivos) pode ser o caminho. O que atrapalha muito é a questão da proibição da venda de bebidas alcólicas dentro dos estádios. Quem vai ao Engenhão percebe claramente uma multidão do lado de fora bebendo a sua cervejinha antes de entrar. Além de perder boa parte do consumo, ainda sofre com o congestionamento da entrada do estádio em cima da hora do jogo. Se quem fosse chegando pudesse logo entrar e beber sua cervejinha dentro do estádio, além da receita iria desafogar um bocado os acessos.
Uma outra questão interessante é que a torcida do Botafogo precisa se acostumar com a cultura do "sócio-torcedor". Colocando na ponta do lápis (pra quem pode e gosta de ir ao estádio, é claro!), vale muito a pena. O problema é que, pelas seguidas decepções, nos tornamos (com sua licença, Presidente!) o torcedor das vitórias e não do Botafogo. No fim das contas, uma coisa puxa a outra e creio que estamos passando por um momento de reencontro e uma classificação pra Libertadores contribuiria muito para essa mudança de mentalidade. Estamos no caminho certo... o que está faltando é as coisas começarem a dar certo pro Fogão.

domingo, 23 de setembro de 2012

Ele é o cara!


Nem tudo que reluz é ouro. Pode ser a nova camisa do Fogão! Apreensivo com a estreia de mais um uniforme, estava eu ainda recordando outras estreias mal sucedidas, quando Seedorf abriu o placar. A preocupação logo deu lugar à euforia. Muito cedo pra cantar vitória, é verdade, mas aquele gol tinha tudo pra empolgar a torcida e fazê-la empurrar o nosso time.
A torcida, em número muito aquém do esperado, esteve junto o tempo todo, mas o Corínthians não é time que se impressione muito com isso. Logo, equilibrou as ações e chegou ao empate num bate-rebate dentro da área que sobrou na cabeça do atacante Guerrero que apenas empurrou pra dentro.
Logo depois, num erro escandaloso da arbitragem (que teve péssima atuação apenas contra o alvinegro carioca!), o time paulista recebe um pênalti de presente para virar o jogo. O atacante derrubado estava impedido, pelo menos 2 metros a frente da linha da bola. Um lance que viria a influenciar no resultado final da partida, assim como o pênalti não marcado em Jádson.
Com 2 a 1 no placar, o Corínthians pode se dedicar ao que faz de melhor: não deixar o adversário jogar. Bem postado na marcação, o Botafogo teve muita dificuldade para se aproximar da área adversária. O jogo, apesar de disputado, acabou ficando monótono, sem emoção, já que o Botafogo também vinha fazendo um bom trabalho de contenção e as oportunidades se tornaram escassas.
Foi então que começou a brilhar o nosso camisa 10. O holandês, que já vinha fazendo uma boa partida até ali, passou a chamar a responsabilidade e a aparecer em todas as faixas do campo. A recompensa veio aos 30 minutos da segunda etapa, quando Seedorf recebeu de Lodeiro pela esquerda e apostou na jogada individual. Entrou na área driblando e bateu firme, empatando a peleja.
O gol deu novo ânimo ao time que passou a pressionar e buscar a virada que, por pouco não veio. O empate manteve a diferença de 4 pontos para o G4, mas deixou o São Paulo desgarrar. Temos agora, 12 jogos (36 pontos em disputa) para buscar a tão sonhada vaga na Libertadores 2013.
Nesses últimos jogos, o time parece ter encontrado um certo equilíbrio defensivo e um jeito de jogar um pouco mais regular. As vitórias ainda tem dependido de um pouco de sorte e do brilho solitário de um ou outro jogador. E, dessa vez, mais do que o dourado da camisa, quem brilhou mesmo foi o craque holandês.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Curtinhas


  • Brasil X Argentina: Nada como um olhar atento para perceber algumas situações... Vocês notaram como o Lucas do São Paulo prejudicou a atuação do Lucas do Botafogo? Seguidamente, o nosso lateral tocava para o xará, fazia a ultrapassagem, mas nada de receber de volta. O atacante são-paulino é bom de bola, mas muito individualista. Usar isso como recurso em uma ou outra jogada é um diferencial para o time, mas em todas elas acaba sendo improdutivo. E parece que o Mano percebeu... O mesmo ocorre pela esquerda com o Neymar, mas por lá o técnico não tem visto.
  • Jobson: Enfim o cara vem trabalhar no clube como deve ser. Pelo menos, agora sabemos que ele ainda estava sob contrato do clube paulista, o que justifica a sua ausência. Mas será que eram eles que estavam pagando o salário? Duvido...
  • Camisa Dourada: Ficou bem legal, mas inicialmente concebida como uma camisa para torcedor, não deu pra entender aquele "Guaraviton" estampado. No fim das contas, virou o quarto uniforme e terá sua estreia diante do Corínthians no domingo. Será difícil acostumar os olhos, pois não me recordo de outra ocasião em que tenhamos nos apresentado sem o preto/branco/cinza. O uniforme mais ousado que eu lembro foi... Hummm, esse foi um dia pra esquecer. Melhor sorte pra esse!
  • Marechal Hermes: Saiu do papel o novo CT das categorias de base. Um passo importante na trajetória alvinegra rumo ao nível mais alto no cenário nacional, na formação de novos valores. Orgulho!
  • Reforços: Com a volta das vitórias e apresentando números de segundo melhor ataque do Brasileiro, a busca por atacantes esfriou. Acabou chegando uma aposta - Bruno Mendes - vindo do Guarani de Campinas. Dizem por aí que é bom... A conferir.
  • Saquarema: Após um longo período jogando 2 vezes por semana, o Botafogo passou uns dias no Centro de Treinamento da CBV, recuperando jogadores e aprimorando a forma física e técnica. Que tragam boas energias de lá!
  • Botafogo X Corínthians: Todos lá, hein!? Pra cima deles, Fogão!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Repeteco

Mais do mesmo! Para aqueles que reclamavam da falta de regularidade do Botafogo, aí está a resposta. Nas últimas partidas, o alvinegro tem mostrado um regularidade preocupante. Apesar da evolução em termos de entrega, o time mostra limitações na saída de bola e na chegada ao ataque. A entrada de Rafael Marques no lugar de Elkeson não mudou muita coisa neste cenário. Até porque o maior problema que vejo é a falta de precisão nos passes.
Não sei se é visão de torcedor, mas enquanto vemos o adversário tocar a bola com tranquilidade, o nosso time está sempre tocando a bola "no fogo" para o companheiro e na recepção parece que o bola queima no pé. Uma tremenda dificuldade para dominar a "redonda". Acho que os jogadores se apresentam pouco pra receber. Quando alguém pega a bola, deveria ter sempre uma ou duas opções seguras de passe, mas o que vemos, na maioria das jogadas, é todos correrem pra frente pra receber deixando quem está com a bola somente com a opção do lançamento, do chutão ou mesmo de um passe mais arriscado.
Nosso treinador, assim como no jogo contra o Inter, demorou muito a fazer as substituições. Alguns jogadores já tinham passado do ponto no cansaço e continuavam em campo apenas fazendo número. Essa demora, além de provocar uma queda de rendimento no time, compromete o bom aproveitamento do substituto. Sem muito tempo pra entrar no ritmo do jogo e mostrar algo, dificilmente torna-se produtivo para  a equipe.
O placar de 0 a 0, ontem em Campinas, traduziu bem o que foi o jogo: algo "morno" do início ao fim.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Meus garoootos!

Nos salvamos da derrota! A verdade é essa.
O jogo de ontem foi muito aquém das expectativas, até porque ambos precisavam vencer para manter-se próximos do G4. Esperava-se um jogo mais aberto, mais franco, com várias chances de gol, mas nada disso aconteceu. Com muitos desfalques dos dois times, a cautela deu o tom da partida. Tanto Botafogo quanto Inter priorizaram a marcação e apostaram nas definições através de contra-ataques. Com  isso, o jogo perdeu em qualidade e emoção e o empate, apesar do visitante ter passado mais perto da vitória, foi o resultado mais justo.
Se o Inter mostrou a tradicional garra gaúcha, o Botafogo não ficou atrás e foi bastante aguerrido nas disputas. O que desequilibrou um pouco para o lado do adversário foi no quesito passes certos/errados. O Botafogo errou bem mais e, por isso, não conseguia nem chegar perto da área adversária.
O Inter teve algumas boas chances e chegou a seu gol numa falha incrível de posicionamento da defesa. Leandro Damião - sempre ele! - não perdoou: 1 a 0.
Numa noite ruim de Fellype Gabriel e Lodeiro, o técnico Oswaldo demorou muito a mexer na equipe, principalmente no caso do primeiro que se arrastava em campo. As mexidas foram certeiras e os reservas foram diretamente responsáveis pelo gol de empate. Passe de Jeferson e bela conclusão de Cidinho. 1 a 1 e a noite salva...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Amarelinha

Mais uma lista do Mano e nela, Jefferson e Lucas são os representantes alvinegros. É uma lista "inteiramente nacional", característica dessa convocação para o Superclássico das Américas.
Jefferson é figurinha bastante comum na lista de Mano. Só não entendo a insistência do técnico em testar tantos outros goleiros. Só posso imaginar que ele está tentando encontrar o reserva, já que o nosso Gato Negro não precisa provar mais nada: é, simplesmente, o melhor goleiro do Brasil!
A surpresa veio na convocação de Lucas, nosso lateral-direito. Jogador aguerrido, tem no apoio ao ataque o seu ponto forte e vem, defensivamente, melhorando bastante. Passado o "susto", concluí que realmente ele está sim, entre os melhores do campeonato. Tem oscilado junto com o time, mas costuma ser um ponto de desafogo na saída para o ataque. Que saiba abraçar a chance e continue, a exemplo do nosso goleiro, trabalhando com seriedade e humildade no clube. O reconhecimento é apenas consequência do trabalho e do talento.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Aos trancos e barrancos

Salve, amigos alvinegros!
Mais um ótimo resultado e uma apresentação bem "mais ou menos". A torcida respondeu ao chamado do time e foi ao Engenhão apoiar. Entre eles, eu (acompanhado da minha caçula) e o nosso companheiro Lago (você foi, né?). Mas confesso que apoiar foi uma tarefa bem difícil, diante do futebol apresentado. O começo até que foi animador. Com dois golaços de Elkeson (o primeiro de letra), o Botafogo deu pinta de querer golear, mas aquela velha mania de recuar quando está vencendo logo tomou conta do jogo. O Náutico, ainda no primeiro tempo, começou a marcar no nosso campo e dificultar muito a saída de bola. Na volta do intervalo, além da marcação adiantada, o Timbu dominou o meio campo e começou a ameaçar a meta defendida por Renan.
O Botafogo tentava jogar no contra-ataque, mas abusava dos chutões e dos passes errados. Num dos raros lances de ataque, Andrezinho foi claramente puxado dentro da área, mas o juizinho (muito ruim e mal auxiliado, diga-se de passagem) não viu, assim como não viu um monte de faltas durante a partida. Mas, na sequência do lance e mesmo longe da área, o pênalti para o Náutico ele conseguiu enxergar. "Marta" foi pra cobrança e, com Renan já deitado, apenas colocou no canto vazio. O resultado tornou-se perigoso e o Botafogo não mudou seu jeito de jogar, não sei se por escolha própria ou por inaptidão mesmo. Aí começou o sofrimento...
 Náutico foi pra cima e esteve, várias vezes, muito perto do empate. A apreensão tomou conta do estádio e o tempo teimava em não passar. Quando o quarto árbitro sinalizou 4 minutos de acréscimo, o coração veio na boca. E só voltou ao lugar quando Seedorf lançou Andrezinho que invadiu a área e tocou por baixo do goleiro selando a vitória. Um 3 a 1 que colocou o Botafogo na quinta colocação a dois pontos do G4, ultrapassando de uma só vez Inter e São Paulo.
Um fato que, cada vez mais, vem se repetindo é a utilização dos jogadores da base. Mas hoje extrapolou todos os "scouts" anteriores. Terminamos o jogo com nada menos do que 7 jovens jogadores em campo. Renan, Gilberto, Vinícius, Dória, Gabriel, Jádson e Cidinho. É claro que isso não chega a ser uma tendência espontânea, já que vem sendo uma necessidade devido ao grande número de lesões, mas já começa a ser vsto com bons olhos pela comissão técnica. A garotada tem sido colocada à prova e tem correspondido. Isso é que vale!
Quinta-feira, confronto direto contra o sempre perigoso Internacional, agora por aqui. O jogo é às 21:00. Dá pra ir... E aí? Quem vai dar uma força?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Esse é o espírito!

Vai entender, né? Quando tudo parece perdido, sem rumo, o Botafogo vai lá e faz um partidaço. Nada muito diferente de outras vezes. É o tal efeito vagalume que tem nos acompanhado nos últimos tempos.
Mas uma coisa chama a atenção e pode significar algo bom. Dessa vez, não houve só mudança de atitude. Houve mudança de peças, uma renovada geral. A entrada de "sangue novo" no time parece ter dado uma sacudida na estrutura e motivou até aqueles que vinham sendo mais displicentes.
O jogo de ontem foi extremamente "pegado" e o juiz, com o perfil de "deixar o jogo correr", pouco marcava faltas. Isso deu um ar de Libertadores da América ao confronto e foi muito  legal ver a postura do time: aguerrido e ligado o tempo todo. Ou melhor, quase o tempo todo...
O primeiro gol foi do Cruzeiro e nasceu de uma jogada em velocidade nas costas de Fábio Ferreira, mas que contou com uma grande defesa de Renan. No rebote, Tinga foi feliz em chutar no único lugar que a bola podia passar. O Botafogo sentiu o gol e, em jogada semelhante, por pouco o Cruzeiro não ampliou.
Pouco a pouco o time foi se ajustando e começou a procurar espaços na defesa adversária, mas tinha a dificuldade de sempre pela falta de atacantes. Até que F. Gabriel fez bela jogada pela esquerda e cruzou para Seedorf, que até aquele momento não havia acertado um passe sequer, pegar um sem pulo no contra-pé do goleiro.
Com o jogo empatado, o Botafogo cresceu e, no minuto seguinte, Seedorf chutou rasteiro para virar. A vantagem não fez o time recuar para administrar o placar. A expectativa agora era "como será a volta do intervalo?".
O segundo tempo teve o mesmo ritmo do primeiro, mas o Botafogo se postou em seu campo e conseguiu conter o Cruzeiro, seja na marcação ou nas defesas de Renan. Buscando os contra ataques, o Botafogo consegui ampliar numa bela jogada de Seedorf, que escapou em velocidade pela esquerda e colocou Jadson  na cara do gol. O jovem volante dominou com dificuldades, mas teve calma para driblar o goleiro e marcar.
O gol deu um certo conforto, mas não tirou o ímpeto do Cruzeiro, que agora já atacava de forma mais desordenada, mas sempre perigosa.
Não há como destacar este ou aquele jogador, pois o time todo se comportou com muito vigor e inteligência. Jadson e Gabriel vem fazendo um trabalho irretocável, tanto na proteção quanto na saída de bola, e Dória mostrou que não está ali a passeio. Lucas e Marcio Azevedo ligados em 220V e, do meio pra frente, Seedorf, Andrezinho, Elkeson e Fellype Gabriel jogaram com disposição e inteligência. Simplesmente, um jogo para servir de exemplo.
É daí pra frente, Fogão! Sem acomodação...


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Desnorteados

Ao que parece, a falta de atacantes (ou de competência para trazê-los) já começa a dar um certo desespero  aos responsáveis pela montagem do elenco. A prova disso é cogitar a reintegração de Jobson ao clube. Mas esse é um assunto cercado de mistérios e que, sinceramente, não me sinto seguro de emitir uma opinião definitiva. Acho que há muito mais coisas que nós não sabemos do que o que é noticiado por aí. E olha que noticía-se muito...
Se por um lado, acho que o Botafogo já deu todas as chances (e mais algumas) que podia para a sua reabilitação, não podemos fechar os olhos para o fato de que ele é jogador sob contrato até 2015. A solução de emprestá-lo até a extinção de seu contrato - desonerando a folha salarial - seria a mais acertada se, de fato, o problemático atleta cumprisse com suas obrigações. Mas se ele nunca cumpriu, nem com a boa vida que recebia no clube, porque iria cumprir "fora da vitrine".
Fiquei surpreso em saber que ele, atualmente, mora em Brasília e não tem mais vínculo com o Barueri. Ou seja, ele voltou a ser jogador do Botafogo, recebe seus salários religiosamente em dia e não produz nada que justifique seu pró-labore. Não entendi...
Por que ele não está treinando no clube? Coloca pra treinar com a equipe principal em separado, com o time sub-23 (que vai acompanhar o Túlio no projeto do gol 1000), com a base... sei lá, qualquer coisa. Coloca pra correr, fazer musculação, abdominal. Tem que manter a forma no clube, não fora dele.
Agora, que se cogita a sua volta, temos um jogador que não joga há 2 meses, completamente fora de forma, para ser considerado como solução para o ataque? Pelo amor de Deus... Faltam 17 rodadas e esse cara só estaria pronto pra começar a pegar ritmo daqui a uns 40 dias. Tempo suficiente pra arrumar outras confusões antes de reestrear. Esquece... Isso é doentio!
Seria muito bom realmente se tudo mudasse na "cabecinha oca" dele e voltasse arrebentando em 2013 (esse ano não rola mais). Mas não creio que vá acontecer... O caso Jobson, pra mim, só tem um jeito: se recebe do clube, tem que treinar no clube, na forma que for determinada. Se vai voltar a jogar ou não, depende dele. Correspondeu, joga. Não correspondeu, continua treinando. Não está gostando de só treinar, paga a rescisão e pede pra sair. Sumiu dos treinos, processa por quebra de contrato, se é que o tal contrato prevê as obrigações do atleta (Ah, essa eu duvido!).
Com essa polêmica toda sobre Jobson, não tardou a surgir no noticiário especulações sobre um retorno de Loco Abreu, o que foi prontamente desmentido por Maurício Assumpção (ele apareceu!!). O Botafogo parece não querer, mas pelo cenário montado, fica evidente que o uruguaio ainda tem alguma esperança que isso possa acontecer. Não foi relacionado para os últimos jogos do Figueirense (que, com Aloísio no ataque, também deve se interessar em desfazer o empréstimo) e, nem para os próximos quando estará a serviço da seleção uruguaia. "Vai que nesse meio tempo o Oswaldo cai", deve estar pensando o Abreu.
Esperemos pelos próximos capítulos...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pra respirar

O resultado foi a única coisa boa nesse domingo para o Botafogo. Num ambiente pesadíssimo, com mais desfalques que nos jogos anteriores e a autoestima lá "no pé", o Botafogo contou com a aplicação de alguns jogadores para chegar à vitória por 2 a 0, diante de um Coritiba arrumadinho, mas sem a agressividade que algumas vezes mostra em suas apresentações. Ainda bem...
Na entrada do time em campo, a surpresa na ausência de Seedorf colocou uma pulga atrás da orelha dos torcedores mais antenados. Seria só contusão mesmo?
Recheado de volantes e de garotos da base - Dória, Jadson e Gabriel -, fomos para a batalha capitaneados por Renato, Fellype Gabriel e Lodeiro, responsáveis por criar as situações de gol. Mesmo sem brilhar, a raça uruguaia esteve presente do início ao fim, enquanto Fellype e Renato deram a sua contribuição enquanto aguentaram. Elkeson, que "achou" um gol de nuca após cobrança de escanteio, para logo depois perder um pênalti, parecia mais vibrante e participativo. A defesa cometeu os mesmo erros de posicionamento e saída de bola, oferencendo contra golpes que só não resultaram em gols pela recuperação da jogada, pela baixa qualidade na finalização e até - pasmem! - pelos buracos no gramado que nos salvaram de um gol certo.
Destaque para o, já esperado, pouco público presente e pelo protesto silencioso da torcida, que se expressou por meio de faixas direcionadas ao técnico e ao gerente de futebol. Mesmo com Márcio Azevedo numa noite infeliz, onde errou quase tudo que tentou, a torcida não foi tão veemente nas vaias. Bom sinal! Talvez estejamos aprendendo a protestar de uma forma menos nociva ao time em campo.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Vexame

Agora, o cenário está completo! Faltava sofrer a goleada vexaminosa. Não falta mais! Muitos dirão: "ah, 4 a 0 é uma goleada, mas não é vexaminosa... Afinal, é o primeiro placar que caracteriza uma goleada.".
Eu já não acho. Pra mim, diferença de 3 gols já caracteriza uma goleada. Critérios à parte, o que tornou o jogo de ontem uma "goleada vexaminosa" não foi exatamente o placar, mas sim a percepção de que se o São Paulo tivesse feito 7 ou 8 gols, não seria injustiça nenhuma. Enquanto o Jefferson se desdobrava e fazia milagres para a bola não entrar, Rogério Ceni terminou o jogo, dobrou seu uniforme e colocou novamente no armário, de tão limpo que ficou. Ele deve ter feito mais esforço no aquecimento, ainda nos vestiários do Morumbi.
O jogo de ontem foi o ápice da inoperância de um time. Um cenário que só se costuma ver quando há um racha entre técnico e jogadores ou mesmo dentro do elenco. E isso levanta muitas suspeitas...
Muito tem se atribuído à sequência de desfalques que o elenco vem sofrendo, mas fato é que convivemos desde o início do ano com isso (quem não lembra dos seguidos desfalques de Andrezinho, Maicosuel, Fellype Gabriel,...) e o, entra e sai não modificava o jeito de jogar. Tínhamos um padrão e uma visível disposição dos jogadores em fazer acontecer. Isso deu a certeza ao técnico de que seu sistema de jogo não carecia de atacantes de ofício. Bastava o argentino Herrera, que incomodava tanto as zagas adversárias com sua raça, que muitas vezes fazia valer por dois.
Com isso, o Botafogo que possuía uma boa "carteira de atacantes", não viu problema em começar a se desfazer de alguns. Mas a saída do argentino, peça fundamental na engrenagem, evidenciou a dependência do esquema àquela característica específica: a de um jogador que, em termos de espaço ocupado, valia por dois. O professor resolveu bancar seu esquema de jogo e viu em Elkeson - um jogador trombador como Herrera, mas sem cacoete de atacante - o substituto ideal. Não funcionou e nem sei se um dia vai funcionar.
Um outro ponto, que vale o destaque, foi a chegada de Seedorf. Cercado de muita festa e expectativa, o time precisou se adaptar à sua presença. O brilho (e as cifras envolvidas) da nova estrela passou a ofuscar o resto do elenco e, alguns que correspondiam em campo, passaram não se empenhar tanto. A forma coma liderança é exercida pelo holandês dentro (e fora) de campo, passou a incomodar. Nesse mix de mudanças, o time parou de funcionar, o torcedor se afastou e a diretoria, simplesmente, não dá as caras.
Depois de ontem, ficou nítido que há um "algo mais" rolando atrás dos muros de General Severiano do que uma simples falta de zagueiros e atacantes no elenco ou um excesso de contusões. Aliás, com tanto buraco e areia no Engenhão, não se pode esperar outra coisa mesmo.
Pra terminar, em outro jogo mencionei que tive a impressão de ver nos olhos de Seedorf um certo desânimo com o time. Ontem, aquele pedido de substituição dele, deixou a mesma impressão. Fique de olho...

domingo, 26 de agosto de 2012

Low battery

Numa tarde de tempo bom e público razoável, um jogo muito ruim. Não valeu o ingresso!
O primeiro tempo até teve lances em alta velocidade que deram a falsa impressão de que seria um jogo emocionante. Mas a aproximação ao ataque, de ambas as partes, mostrou-se extremamente imprecisa. Muitos erros de passe não deixavam o jogo fluir. Além disso, o Botafogo abusou de saídas de bola em falso, dando seguidos contra ataques ao Flamengo. E o primeiro tempo resumiu-se nesse vai-e-vem improdutivo.
Esperava-se uma segunda etapa um pouco mais franca, em busca de gols que pudessem sustentar uma subida na tabela de classificação, mas o que se viu foi um jogo ainda mais monótono. Muito mais cadenciado, os erros continuavam se repetindo e os jogadores de meio-campo não conseguiam criar situações de perigo.
O Botafogo deixava um espaço muito grande entre seus homens de meio e o solitário Elkeson. E quando a bola chegava nos pés deste, por ali ficava. Reconheço que jogar improvisado de atacante, ainda mais sem ter companhia, deve ser uma tarefa árdua e pouco gratificante pra ele. Mas as poucas vezes que a bola cai em seus pés, é difícil enxergar um pingo de empenho. Invariavelmente, tenta uma jogada mais difícil do que se pede e, quando perde, não corre atrás pra recuperar. Já passou da hora do Oswaldo parar de insistir nessa formação.
Enquanto isso, abrindo um parêntesis no texto, Maicosuel estreia no campeonato italiano marcando o primeiro gol da competição, trajando a camisa alvinegra listrada da Udinese com o número 77 às costas. Esse "double 7" na camisa alvinegra, certamente deve ter um significado especial na escolha do Mago. Algo pra deixar o Botafogo mais próximo. Bacana! Fecho o parêntesis.
E enquanto Oswaldo insiste, o tempo vai passando e os da frente vão se distanciando. E aqueles que esperavam ver aquele time aguerrido do segundo tempo contra o Palmeiras, mais uma vez se decepcionaram.
Agora é aproveitar essa sensação de recomeço que a 19a. rodada nos sugere, virar a página e começar a reescrever nossa trajetória, torcendo para que o tempo e os acontecimentos nos sejam favoráveis.
Que venha o "segundo turno"!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Ganhar e não levar

"A ordem dos fatores não altera o produto" é uma das propriedades mais conhecidas da matemática. E como futebol não é matemática, a ordem altera sim. E muito!
O Botafogo até que conseguiu tirar a diferença no placar, mas esbarrou no critério desempate que são os gols fora de casa. Para isso, bastou o Palmeiras se aproveitar de mais um dos muitos vacilos da nossa defesa para garantir a classificação. Fossem esses placares os mesmos, mas invertidos na cronologia, e estaríamos na próxima fase. Teorema: no futebol, a matemática ganha muitas outras variáveis.
Depois de um primeiro tempo "xoxo", onde apresentamos uma cautela demasiada, voltamos do intervalo para o tudo ou nada. Um abafa muito mais na raça do que na tática. E foi só aí que conseguimos complicar a vida do Palmeiras. Mas aí já era tarde, pois eles já tinham feito o gol que complicava mais ainda a nossa vida.
Mesmo assim, fomos buscar e por pouco não conseguimos. Uma demonstração de que, com vontade e coração, é possível brigar por grandes conquistas. Nosso segundo tempo foi de um time aguerrido, disposto a arriscar para sair com a vitória e que, por consequência, acaba dominando o adversário. Isso sim é ter posse de bola. Não é ficar "taticamente arrumadinho" tocando bola de um lado pro outro sem incomodar a defesa adversária e correndo risco de perder a bola e oferecer os contra golpes. Ter posse de bola é utilizar esse tempo para jogar em direção ao gol, tentar jogadas mais agudas, fazer a defesa adversária ficar tonta. E o nosso segundo tempo provou que isso é possível.
A despeito dos desfalques do Palmeiras - que eram muitos! -, a vontade demonstrada pelo time foi devidamente reconhecida pelos poucos torcedores que compareceram ao Engenhão. Estes sim, verdadeiros guerreiros! Compareceram, numa quarta-feira às 22:00, com poucas possibilidades de ver uma classificação e, mesmo depois daquele primeiro tempo, apoiaram o tempo todo e quase foram recompensados por essa árdua tarefa. Os jogadores sentiram isso, mesmo vindo de tão poucas vozes no estádio, e correram por eles. É... Apoiar funciona!
E então? O que estamos esperando??

domingo, 19 de agosto de 2012

Fogo amigo

Diga aí! Do que adianta tanto esforço do meio pra frente, se em todo jogo o Botafogo sempre dá, pelo menos, duas ou três vaciladas na defesa que sempre acabam em gol?? É toda hora atacante cara a cara com Jefferson, que precisa se desdobrar pra evitar verdadeiras goleadas. Não vejo nenhum outro time no campeonato oferecer tantas facilidades ao ataque adversário.
No primeiro gol, apesar da demora no passe de Ronaldinho, Jô aparece sozinho na cara de Jefferson que consegue fazer a defesa, mas não evita o gol no rebote. Não tinha ninguém marcando Jô, nem acompanhando a jogada pra evitar o rebote.
No segundo gol, Ronaldinho corre pela lateral sozinho observado por Jadson que só o acompanha com os olhos. Nesse momento, a bola já está viajando desde o campo do Galo em direção ao dentuço. Mesmo assim, o resto da defesa se mostra incapaz de correr em sua direção. O jogador recebe e apenas rola para a conclusão de Jô.
Num oferecimento da defesa mais "mãezona" do campeonato, o Galo faz os gols que o levaram à merecida vitória e o mantém firme na liderança. Aliás, mais um belo time montado por Cuca (que saudades!).
Mas voltemos às linhas gerais da partida. Nosso primeiro tempo foi animador. Vimos um time jogando de igual para igual com o líder, ocupando espaços importantes no meio e chegando ao ataque com certa regularidade. A falta de atacantes de ofício e de um pouco de capricho nas conclusões, ficamos no quase algumas vezes. Assim como o Galo. Mas foi o Botafogo que abriu o placar, pelos pés de Andrezinho, numa roubada de bola no campo adversário. O empate veio no fim do primeiro tempo, na jogada descrita mais acima.
Na segunda etapa, o diminuimos o ritmo. Talvez por cansaço - o Botafogo parece fazer mais força que os outros para produzir -, talvez porque Cuca tenha reposicionado seu time em campo durante o intervalo. Ou os dois. O fato é que só o Galo jogou e, de tanto dominar e criar, chegou à virada em mais uma falha defensiva.
Elkeson irritava com suas várias tentativas e erros de passe, até que Oswaldo resolveu colocar mais um atacante para ver se melhorava o aproveitamento. Rafael Marques também andou brigando com a bola até que Seedorf, num lançamento primoroso, achou o atacante dentro da área. Com categoria, matou no peito e quando se preparava para a conclusão, foi calçado pelo zagueiro no bico da pequena área. Pênalti, que Andrezinho converteu, passando a somar 7 gols no campeonato.
Um empate, naquela situação, era um bom resultado. Mas o Galo continuou em cima e, num bate rebate pelo lado esquerdo da defesa, Neto Berola conseguiu a infiltração depois de um belo passe de calcanhar, e colocou nas redes. Já eram 43 da etapa final e o Botafogo não encontrou forças para buscar mais um empate. 3 a 2, num bom espetáculo de futebol.
Domingo que vem, Botafogo X Flamengo no Engenhão, finaliza o primeiro turno. Irei até lá dar uma força! Antes disso, na quarta, o jogo da "Missão Impossível" contra o Palmeiras pela Copa Sulamericana. O que vier, se vier, é lucro.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Até que enfim...

Salve, alvinegros! Muita raiva! Muita raiva mesmo até os 22 minutos do segundo tempo...
Foi quando Elkeson, aproveitando uma bola mal rebatida pela defesa, matou no peito, ajeitou o corpo e fuzilou, estufando a rede adversária. A plástica do lance levantou o moral de um time que vinha tentando, sem sucesso, furar a retranca do Sport. Além da marcação adversária, esbarramos severamente nos nossos erros. Passes mal executados, dificuldade no domínio da redonda, nervosismo, ...
Pelo menos, com 1 a 0 no placar, o primeiro obstáculo tendia a ser menos rigoroso, mas em compensação, nossa frágil defesa teria agora que suportar a pressão.
Como esperado, o Sport tentou ensaiar uma reação, aumentando seu volume de jogo, agora não tão preocupado em marcar. O Botafogo encontrou espaços para ampliar, mas a falta de precisão não deixava o time acertar o último passe e as finalizações.
O segundo gol veio, para dar tranquilidade, numa roubada de bola de Seedorf, no campo adversário. O meia avançou com a bola, sem sofrer combate, entrou na área e chutou forte, marcando o tento que coroou sua atuação.
A vitória nos coloca em 6º lugar, a 4 pontos do G4. Domingo, é dia de enfrentar o Galo, líder da competição e velho freguês. É o tipo de jogo que o Glorioso gosta de vencer (e convencer), para surpreender os mais descrentes. A conferir...

*  *  *   N   O   T   A   S   *  *  *
JEFFERSON - Um dos grandes responsáveis pela vitória. Fez duas defesas salvadoras quando o placar ainda estava em branco. Nota 8.
LUCAS - Muita disposição, apoiando constantemente, mas atrapalhou nos cruzamentos e finalizações. Nota 6.
ANTÔNIO CARLOS - Teve muito trabalho e foi envolvido algumas vezes pelo ataque do Sport. Nota 4.
FÁBIO FERREIRA - Esteve melhor que o companheiro de zaga, mas também penou para acompanhar alguns lances. Nota 6.
LIMA - Mostrou, mais uma vez, lucidez com a bola nos pés. Teve dificuldades para infiltrar na retranca adversária. Nota 6.
JADSON - Trabalhou bem na proteção à defesa e na saída de bola. Nota 7.
RENATO - Completamente apagado no jogo. Nota 2RAFAEL MARQUES entrou para melhorar a chegada do time ao ataque e, no primeiro cruzamento que fez, saiu o gol de Elkeson. De resto, apenas tentativas. Nota 5
SEEDORF - Impressiona a diferença técnica para os demais jogadores. Jogou com lucidez e as jogadas sempre passaram pelos seus pés. Fez o gol que selou a paz no Engenhão. Nota 8. Saiu para a entrada de GABRIEL no fim do jogo. Sem nota.
ANDREZINHO - Apesar de participativo, não conseguiu armar jogadas que superassem a retranca do adversário. Nota 6 .
FELLYPE GABRIEL - Saiu machucado com 12 minutos de partida. Sem Nota. CIDINHO que entrou, mas só cresceu no segundo tempo junto com o resto do time. Nota 6.
ELKESON - Enfureceu a torcida com suas tentativas de jogadas de efeito infrutíferas. O gol amenizou as coisas. De bom, o espírito de luta do início ao fim. Nota 5.
OSWALDO DE OLIVEIRA - Seu time fez um primeiro tempo sem graça. Cresceu na volta do intervalo, mas se ressente de jogadas mais produtivas no ataque. Na parte defensiva, o posicionamento continua falho. Nota 5.




domingo, 12 de agosto de 2012

Uáááá... ZZZZZZZ

Nooooossa! Que jogo chato. Difícil acompanhar sem se distrair, sem dar uma piscadela mais longa, sem resistir ao cochilo. Lamentável... O reusltado não pedia ser outro que não o empate. Pior, só se ficasse no 0 a 0.
Oswaldo resolveu surpreender e mudar mais uma vez a formação da equipe. Entrou com Amaral como "cão-de-guarda" e os 3 meias que vinham jogando antes da chegada do Seedorf. O holandês, por sua vez, compôs o banco de reservas na companhia de Lodeiro, deixando a esperada formação para a segunda etapa.
Na formação do primeiro tempo, o Botafogo conseguiu algumas boas infiltrações que, como de costume, não foram aproveitadas. Os gols vieram de cabeçadas após cobranças de escanteio. fomos para o intervalo com o 1 a 1 no placar. E o segundo tempo prometia...
Na volta, Vitor Jr. cedeu o lugar para a estreia de Lodeiro. O uruguaio entrou em campo e andou se atrapalhando. Ok, normal pra quem está chegando. Daqui a pouco se solta...
Mas o time não ajudou muito. O jogo não fluia e o estreante, que teve uma ótima chance de marcar em um chute da marca do pênalti, não conseguiu modificar o panorama. A esperança agora, passava a ser a entrada de Seedorf para dar um pouco mais de qualidade. Demorou, mas a substituição enfim aconteceu. O jogo continuou chato, mas Seedorf ainda conseguiu colocar Elkesou em boas condições de finalizar. Mais uma pra fora...
Entre um bocejo e outro, pude constatar os dois grandes problemas de hoje: Renato - apagadíssimo! -  e a falta de jogada pelas laterais. Com as jogadas todas centralizadas, ficou fácil para a Lusa anular as nossas jogadas.
Bem... Resumindo a impressão, que acredito ser de muitos de nós, parece que nosso comandante anda perdido. Com seu esquema inoperante, não consegue ter um time definido. E ser definir um time, não consegue fazer seu esquema funcionar. E o mais preocupante: hoje, ao fim do jogo, vi, pela primeira vez, a impaciência nos olhos do nosso craque.
Que soprem novos e bons ventos...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Quem não faz...

Enfim, o Botafogo fez uma bela apresentação, mas o resultado foi uma "Porcaria". Deu "Porco", de novo. E enquanto Barcos vai marcando, nosso barco vai afundando.
O Palmeiras veio ao Rio jogar como time pequeno, no melhor estilo Felipão. E como o Botafogo não consegue superar as retrancas desses times, o time paulista foi feliz e aproveitou suas poucas chances, obtidas nas constantes falhas do nosso sistema defensivo. 2 a 1 e mais uma derrota em casa.
E por falar "em casa", que gramado é aquele?? Fiquei com vergonha pelo Botafogo... Nem nos dias seguintes aos shows de Paul McCartney, Justin Bieber e Roger Waters, o gramado se apresentava tão ruim. Não parece ser só excesso de jogos...
Comecei o texto falando em "bela apresentação". Não foi ironia. Achei mesmo uma bela apresentação, pois mesmo com o time um pouco "torto" em campo (só jogávamos pela esquerda), dominamos completamente o jogo - o tempo todo - e criamos diversas oportunidades de gol. O que faltou foi empurrar a bola pra dentro. É nisso que estamos pecando.
A defesa é outro capítulo. Fico impressionado com a fragilidade e os vacilos cometidos por jogadores experientes. Não tem garoto ali... Aliás, o único que tem (Jadson), joga como gente grande.
De qualquer forma, um time não cria chances de marcar tem que se preocupar em defender. Não é o nosso caso. Temos criado muito e marcado poucos gols (ou quase nada). Não me importo de a defesa tomar 2, 3 gols. Se fizermos 4, 5 fica de bom tamanho. É claro que a busca é sempre pelo equilíbrio: defesa sólida e ataque competente, mas conciliar isso é realmente complexo. Então temos que optar. Vamos ser ofensivos? Então a defesa tem que fazer o "feijão com arroz" e não compromenter. Senão, é fazer como o Palmeiras ontem: retranca e contra-ataque.
Destaques positivos: Márcio Azevedo (até se machucar), Jadson, Seedorf e Elkeson. Os negativos: Lennon, a dupla de zaga e Renato.
Destaque da rodada: Loco Abreu, pelo Figueira, no fim do jogo contra o Flamengo, beijando o escudo do Fogão em frente a torcida do Fla que pegava no seu pé.

sábado, 4 de agosto de 2012

Matando o Dragão

Depois de um primeiro tempo muito ruim, Oswaldo resolveu voltar ao esquema tático original - com 3 meias - e o Botafogo, incorporando um São Jorge, liquidou de virada o Dragão em seus domínios. Aliás, apesar de ser a casa do Atlético-GO, a maior torcida era alvinegra, engordada pelos botafoguenses de Brasília, um dos grandes redutos alvinegros no país.
No primeiro tempo, o adversário dominou e teve chances de ir para o intervalo com o jogo resolvido. Do nosso lado, mais uma vez Oswaldo insistiu com Rafael Marques, que teve sua melhor jogada evitando um gol certo do Atlético. Mesmo com boas oportunidades criadas, o Dragão chegou ao seu gol num pênalti, na minha opinião, inexistente. Muito mal batido pelo goleiro-artilheiro Márcio, Jefferson por pouco não fez a defesa. Mas o placar era justo até então.
Na volta para o segundo tempo, Fellype Gabriel substituiu Rafael Marques e o time ganhou mais consistência no meio-campo. Com o domínio territorial, o Botafogo passou a jogar mais próximo à area adversária e, de tanto insistir, chegou ao empate com um golaço de falta de Seedorf, o primeiro do holandês com a camisa alvinegra.
O gol histórico incentivou ainda mais o time a buscar a virada, que chegou com um gol pra lá de sofrido. Fellype Gabriel, depois de um bate-rebate, precisou cabecear duas vezes para marcar.
Com 2 a 1 no placar, o time desacelerou perigosamente e passou a ser pressionado pelo time da casa. De forma desordenada, o Dragão não conseguiu ser efetivo. Mesmo assim, uma bobeada no último minuto, com Fábio Ferreira cometendo uma falta na entrada da área, deu ares de suspense ao fim do jogo. Felizmente, não passou de um susto. 2 a 1 e mais três pontos, nos aproximando, passo a passo, do G4. Não foi uma bela atuação. Apenas o suficiente para garantir a vitória. Muito ainda precisa ser feito.
Próximo compromisso, Palmeiras no meio da semana, agora pelo Brasileirão. Todos ao Engenhão!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Missão Impossível

Palmeiras 2 a 0. Um resultado normal para um clássico nacional jogado nos domínios do adversário. Analisando apenas o resultado, não há espanto. Mas é fato que o palmeiras, apesar do título da Copa do Brasil, não é lá essa Brastemp toda.
Considero uma missão dificílima reverter o resultado no próximo dia 22 aqui no Engenhão. Por vários motivos. O primeiro deles é que falta poder de fogo ao nosso time. Até conseguimos, com alguma dificuldade, criar as situações de gol, mas nossos atletas não conseguem colocar na rede. Com raras exceções (caso do Andrezinho), os caras simplesmente fecham os olhos e chutam pro gol em duas opções de direção: pra fora ou em cima do goleiro. Muito pouco pra quem se dedica apenas a essa profissão.
Pra piorar, nossa defesa tem sido um desastre e não consigo imaginar que o Palmeiras deixe de marcar no jogo de volta, o que praticamente fecharia o nosso caixão, pois precisaríamos, no mínimo, de 4 gols para passar de fase. Adicione-se a isso o fato de o adversário ser treinado por um especialista em mata-mata e a nossa necessidade de fazer o resultado. É... pensando bem, já era.
O Botafogo fez um bom primeiro tempo, teve oportunidades de liquidar a partida, mas foi pro intervalo em branco. Na volta, deu branco no time. Bastou o Palmeiras acelerar um pouquinho e lá estava nossos defensores batendo cabeça para tentar marcar o argentino Barcos, que com muita categoria, fez os dois gols do jogo.
Com time misto(2011) ou não(2012), um mesmo desastre. Definitivamente, não somos um time de decisões.
Voltemos o foco pro Brasileirão, na torcida para que nenhum brasileiro conquiste a Sulamericana. E, Oswaldo! Pode preparar o mistão pro jogo de volta.

domingo, 29 de julho de 2012

Pra tirar o peso das costas

Enfim, uma vitória! Mas que vitória apertada... Diante do lanterninha da competição, desfalcado de pelo menos três titulares, o Botafogo suou pra conseguir os 3 pontos em pleno Engenhão.
Com uma nova formação, construída meio no papo (já que não houve tempo para treinos), o time demorou a se encontrar. A ousadia de utilizar Renato como primeiro volante, auxiliado por Seedorf e Fellype Gabriel, deixou a defesa bastante exposta e não demorou para surgirem algumas falhas individuais que por pouco não resultaram e gol do Figueirense. Felizmente, Jefferson estava lá para operar seus milagres. No ataque, Rafael Marques não conseguiu se entender com ninguém (e nem com a bola), chegando mesmo a arrancar gritos de "Uh! El Loco!" da nossa já impaciente torcida.
Para o segundo tempo, Oswaldo resolveu não insistir e colocou Vítor Jr. no lugar do atacante para buscar algum resquício de entrosamento. No entanto, não foi exatamente essa alteração que melhorou a atuação da equipe. Uma mudança de atitude, liderada por Seedorf, encorpou o meio de campo alvinegro que, com mais volume de jogo, conseguiu se aproximar da área adversária criando algumas situações de mais perigo. O craque passou a chamar a responsabilidade e aparecer mais à frente na construção das jogadas de ataque. E apesar das dificuldades, Andrezinho conseguiu encontrar o caminho do gol e fazer o tento único da partida. O Botafogo dominava, mas ainda assim passou por outro susto que contou com mais um milagre do nosso goleiraço. Obrigado, Mano!
E seguimos assim... com o time jogando e viajando a cada 3 dias e Oswaldo fazendo suas experiências em "pleno vôo". Na quarta, começa a Sulamericana, contra o Palmeiras de Felipão. Provável descanso para Seedorf e novas experiências. Vamos que vamos!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

De volta!

Salve, amigos do Blog!! Ainda ajustando o corpo ao fuso e tirando a ferrugem dos dedos, volto ao convívio de nossa família alvinegra. Saudades de todos!
Em primeiro lugar, o meu MUITÍSSIMO OBRIGADO a todos vocês que mantiveram o espaço atualizado com seus comentários sempre especiais.
Pisei de volta em solo brasileiro no dia 22/07, domingo, por volta das 21h e, ao entrar no táxi antes mesmo de informar o destino, perguntei ao motorista como havia sido a rodada do Brasileirão. O cara devia ser botafoguense, pois começou logo dizendo, meio tristonho, que o Botafogo havia perdido por 1 a 0 na estreia do Seedorf. Tudo bem... primeiro jogo, festa, etc. Não era para se esperar muito mesmo. "Melhor que a estreia do Loco", pensei. Vamos esperar o próximo jogo...
E o próximo era logo um clássico regional contra o vice-líder da competição. Estranho ser numa quarta-feira à noite, mas vamos em frente.
Como bom pai de adolescentes, que precisa "fazer o carreto" nos programas das filhas, não consegui assistir  ao jogo todo pela TV. Comecei pelo rádio, onde o Botafogo pareceu começar de forma mais agressiva, continuei na TV, onde vi um Vasco melhor em campo no primeiro tempo e um jogo equilibrado e morno em parte do segundo. Um pouco antes de terminar, tive que sair novamente pro "carreto" e tive o desprazer de ouvir o gol da vitória do Vasco.
Em resumo, da parte do jogo que pude observar com os próprios olhos, achei que a entrada do Seedorf no time acabou por torná-lo menos ofensivo. É claro que temos que entender que o holandês ainda carece de ritmo, entrosamento e adaptação ao esquema, mas o fato é que ele, nos dois jogos, substituiu um meia ofensivo e não jogou como tal. Parece que ele gosta de jogar numa faixa de campo semelhante à do Renato, só que pela esquerda. Isso acabou mudando o posicionamento do time em campo, pois populou  um setor mais defensivo e perdeu força na chegada ao ataque.
Analisando friamente, acho que o Seedorf, dentro do esquema tático do Botafogo, joga na mesma função do Renato. Mas o Renato aguenta os 90 minutos em campo, enquanto nossos meias ofensivos são mais frágeis. Logo não dá pra sacá-lo. Temos que colocar também o nosso maior investimento em campo para adaptá-lo o mais rápido possível. A meu ver, com um meia ofensivo a menos, perdemos compactação na chegada ao ataque e o Elkeson acaba ficando isolado.
Nosso treinador tem agora um problemaço para resolver e precisa contar com o comprometimento dos jogadores, a experiência dos mais velhos e, principalmente, com a paciência do torcida.
Daqui, seguimos apoiando e esperando por dias melhores.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Renovação

Amigos alvinegros. Assim como o nosso companheiro Lago, estarei saindo para um período de 2 semanas de férias. Vez por outra, devo conseguir dar uma passada por aqui, mas conto com vocês para manter o espaço atualizado. Àqueles que quiserem se aventurar, adicionem seus textos nos comentários desse post. Aproveito para deixar algumas palavras e abrir um novo debate em relação ao momento atual do Glorioso. Lá vai...
Para aqueles que reclamavam da falta de movimentação do Botafogo, acho que chegou o momento. AO que parece, nossa diretoria trabalhou em silêncio (dentro do possível) e agora consegue concretizar suas ações de qualificação do elenco e crescimento da instituição.
A chegada de Seedorf é, sem dúvidas, o ponto alto disso tudo. A confirmação de Lima, Rafael Marques e Lodeiro, assim com a saída de alguns de nossos expoentes - Maicosuel, Herrera e Loco - embasam esse momento de renovação. Ainda temos algumas negociações em curso para fechar o grupo que deve estar ganhando corpo somente em agosto, talvez um pouco tarde para aspirar alguma conquista.
É tempo de euforia, mas também precisará ser de muita paciência da torcida alvinegra. Muitas peças foram trocadas e as novas ainda passaram por um período de condicionamento e adaptação para que vejamos algum salto de qualidade nas atuações.
Trabalho, sorte e atitude ao Oswaldo, que agora tem nas mãos um ótimo material humano, aos jogadores, comissão técnica e diretoria. E, mais uma vez, muita paciência e apoio. O clube precisa de nós!
Até a volta!

sábado, 30 de junho de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tudo igual

Haja bipolaridade... Hoje é dia de tristeza! Agora tudo igual novamente. Até aqui, 3 vitórias, 3 derrotas e nenhum empate. 9 dos 18 pontos conquistados. 50% de aproveitamento. Acumulando mais uma derrota em casa, dessa vez para a Macaca, essa foi a primeira derrota realmente merecida na competição. O time não jogou bulhufas! Também pudera...
Numa semana em que o Botafogo foi protagonista no noticiário esportivo, pouco se falou sobre o jogo. Com o time "respirando" saída de jogadores e a possível chegada de Seedorf, a concentração foi pro ralo. E foi exatamente isso que vi ontem. Um time completamente desconcentrado durante todo o jogo, a começar por Loco Abreu que se encontra numa encruzilhada da sua carreira: não sabe se vai ou se fica. Seu desconforto em campo foi notado até por quem estava na última fila dos setores superiores no Engenhão. Mas não foi só ele...
Num jogo nem tão exigente assim, ficou evidente a fragilidade de Fellype Gabriel e Andrezinho que dificilmente suportam os 90 minutos em campo. E o Oswaldo ainda pensando em trazer o Roger "chinelinho"...
Agora temos 12 dias de treinos pela frente até encontrar o Bahia, já que o Corínthians pediu adiamento do confronto contra o Botafogo no dia 30, em razão das finais da Libertadores. Eu que tinha ficado contrariado com essa decisão, já começo a achar que pode até ser bom pro Botafogo. No dia 11/07, o Timão ainda deve estar de ressaca, seja por uma inédita conquista ou por uma desclassificação na última fase da competição. Talvez seja melhor do que pegar um time reserva empolgado... É ou não é?

sábado, 16 de junho de 2012

Bipolaridade

Hoje foi dia de alegria! Depois de duas vitórias - que colocarama torcida nas nuvens -  e de duas lambadas - que nos levaram de volta ao inferno -, nosso time desempatou a série com mais uma vitória de virada, dessa vez sobre o Inter em pleno Gigante da Beira-Rio.
Oswaldo de Oliveira resolveu dar uma sacudida no time, mexendo em mais algumas peças pra tentar encontrar o ponto de equilíbrio e novas alternativas de jogo. Até aqui, o Botafogo tem começado seus jogos de forma eletrizante, impetuoso, procurando o gol logo de cara, para, em seguida, ir perdendo o entusiasmo, passando a jogar de forma mais burocrática com alguns lampejos. Fato é que o time tem conseguido jogar bem em todos os jogos, mas não o tempo todo. Vitória ou derrota tem sido uma questão de "timing". Por exemplo, nos dois primeiros jogos o Botafogo começou perdendo, apesar de estar jogando bem. Não se abalou e conseguiu a virada. Já contra o Cruzeiro, começou muito bem, abriu vantagem e quando teve o apagão, o time mineiro conseguiu seus gols. Na partida anterior, o primeiro tempo foi difícil, fomos dominados e ficamos em desvantagem. Na volta, o Botafog jogou seu futebol, chegou ao empate e poderia ter goleado, não fosse as inúmeras chances perdidas. Numa falha individual, lance isolado, tivemos a infelicidade de tomar um gol e, sem forças para reagir, acabou derrotado. Crise no Bota!
Hoje, o técnico alvinegro colocou em campo seus "homens de confiança". Recuperados, Andrezinho e Fellype Gabriel foram pro jogo. Com isso, Maicosuel foi pro banco e ficou como opção. O Botafogo entrou com uma postura de domínio, tocando bem a bola e superando o time da casa no quesito "posse de bola". Mas havia um sério defeito: não criava as oportunidades de gol. E numa desatenção da defesa que demorou a perceber uma cobrança de falta rápida, o alvinegro ficou em desvantagem.
Voltamos para o segundo tempo com a mesma estratégia, mas com uma diferença fundamental: passamos a procurar o gol. Aliás, não foi só isso. Adiantamos a marcação, encurtamos os espaços e dificultamos muito a vida da equipe colorada. Fomos para cima e, logo aos 12, chegamos ao empate pelos pés de Andrezinho que, por ironia do destino, resolveu "desencantar" justamente no Beira-Rio, onde "morou" nos últimos 4 anos. Talvez conheça os atalhos do campo...
Mesmo com erros de arbitragem que poderiam ter influenciado no resultado final da partida - como os dois pênaltis sobre Vítor Jr. não marcados -, o Botafogo seguiu jogando com inteligência e chegou ao tento da virada numa cobrança de escanteio de Andrezinho na cabeça de Fellype Gabriel, que escorou entre os zagueiros no contra-pé do goleiro. Dali até o final, o Botafogo não mudou a postura e conquistou a vitória que o recoloca em boa posição na tabela.
Serão mais 33 rodadas, todas difíceis, e nos resta torcer para que nosso Glorioso consiga assimilar rapidamente como deve jogar e tentar ser o mais regular possível nas partidas. Elenco nós temos. Falta regularidade e, principalmente, confiança e atitude. Isso se adquire com muito treino, opções táticas, comprometimento e uma boa dose de sorte. Em frente, Fogão!


*  *  *   N   O   T   A   S   *  *  *
JEFFERSON - Acabou tendo pouco trabalho, mesmo na casa do adversário. Sem culpa no gol. Nota 6.
LUCAS - Mais presente no primeiro tempo, curiosamente não rendeu tanto no segundo quando o time esteve melhor. Nota 6.
BRINNER - Procurou fazer o simples. Nota 6.
FÁBIO FERREIRA - A jogada do gol adversário saiu pelo seu lado, mas esteve bem no resto do jogo. Nota 6.
LENNON - Uma boa estreia. Participou com desenvoltura dos lances de apoio e não teve problemas na marcação. Nota 7.
LUCAS ZEN - Esteve seguro no primeiro combate e não se intimidou com as estrelas coloradas. Nota 7.
RENATO - Discreto na marcação, fez uma boa saída de bola, distribuindo o jogo com precisão. Nota 7.
ANDREZINHO - Depois de um primeiro tempo tímido, se soltou, fez um golaço e deu passe para o segundo. Nota 8. DÓRIA entrou no fim apenas para gastar o tempo. Sem nota.
VÍTOR JR. - Mostrou raça o jogo inteiro, mas no segundo tempo foi peça fundamental na reação alvinegra. Nota 8 . Saiu para a entrada de GABRIEL no fim do jogo. Sem nota.
FELLYPE GABRIEL - Lutou em todas as partes do campo e apareceu bem na área para fazer o gol da vitória. Nota 8. Cansado, deu lugar a MAICOSUEL que entrou, com o placar definido, para renovar o fôlego do meio-campo. Sem nota.
HERRERA - Foi peça nula no primeiro tempo, mas contribuiu com seu espíritode luta na reação. Nota 6.
OSWALDO DE OLIVEIRA - Seus "homens de confiança"corresponderam em campo e foram importantes nessa vitória fora de casa. No intervalo, conseguiu convencer o time a fazer o que faltava. Nota 8.