domingo, 29 de julho de 2012

Pra tirar o peso das costas

Enfim, uma vitória! Mas que vitória apertada... Diante do lanterninha da competição, desfalcado de pelo menos três titulares, o Botafogo suou pra conseguir os 3 pontos em pleno Engenhão.
Com uma nova formação, construída meio no papo (já que não houve tempo para treinos), o time demorou a se encontrar. A ousadia de utilizar Renato como primeiro volante, auxiliado por Seedorf e Fellype Gabriel, deixou a defesa bastante exposta e não demorou para surgirem algumas falhas individuais que por pouco não resultaram e gol do Figueirense. Felizmente, Jefferson estava lá para operar seus milagres. No ataque, Rafael Marques não conseguiu se entender com ninguém (e nem com a bola), chegando mesmo a arrancar gritos de "Uh! El Loco!" da nossa já impaciente torcida.
Para o segundo tempo, Oswaldo resolveu não insistir e colocou Vítor Jr. no lugar do atacante para buscar algum resquício de entrosamento. No entanto, não foi exatamente essa alteração que melhorou a atuação da equipe. Uma mudança de atitude, liderada por Seedorf, encorpou o meio de campo alvinegro que, com mais volume de jogo, conseguiu se aproximar da área adversária criando algumas situações de mais perigo. O craque passou a chamar a responsabilidade e aparecer mais à frente na construção das jogadas de ataque. E apesar das dificuldades, Andrezinho conseguiu encontrar o caminho do gol e fazer o tento único da partida. O Botafogo dominava, mas ainda assim passou por outro susto que contou com mais um milagre do nosso goleiraço. Obrigado, Mano!
E seguimos assim... com o time jogando e viajando a cada 3 dias e Oswaldo fazendo suas experiências em "pleno vôo". Na quarta, começa a Sulamericana, contra o Palmeiras de Felipão. Provável descanso para Seedorf e novas experiências. Vamos que vamos!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

De volta!

Salve, amigos do Blog!! Ainda ajustando o corpo ao fuso e tirando a ferrugem dos dedos, volto ao convívio de nossa família alvinegra. Saudades de todos!
Em primeiro lugar, o meu MUITÍSSIMO OBRIGADO a todos vocês que mantiveram o espaço atualizado com seus comentários sempre especiais.
Pisei de volta em solo brasileiro no dia 22/07, domingo, por volta das 21h e, ao entrar no táxi antes mesmo de informar o destino, perguntei ao motorista como havia sido a rodada do Brasileirão. O cara devia ser botafoguense, pois começou logo dizendo, meio tristonho, que o Botafogo havia perdido por 1 a 0 na estreia do Seedorf. Tudo bem... primeiro jogo, festa, etc. Não era para se esperar muito mesmo. "Melhor que a estreia do Loco", pensei. Vamos esperar o próximo jogo...
E o próximo era logo um clássico regional contra o vice-líder da competição. Estranho ser numa quarta-feira à noite, mas vamos em frente.
Como bom pai de adolescentes, que precisa "fazer o carreto" nos programas das filhas, não consegui assistir  ao jogo todo pela TV. Comecei pelo rádio, onde o Botafogo pareceu começar de forma mais agressiva, continuei na TV, onde vi um Vasco melhor em campo no primeiro tempo e um jogo equilibrado e morno em parte do segundo. Um pouco antes de terminar, tive que sair novamente pro "carreto" e tive o desprazer de ouvir o gol da vitória do Vasco.
Em resumo, da parte do jogo que pude observar com os próprios olhos, achei que a entrada do Seedorf no time acabou por torná-lo menos ofensivo. É claro que temos que entender que o holandês ainda carece de ritmo, entrosamento e adaptação ao esquema, mas o fato é que ele, nos dois jogos, substituiu um meia ofensivo e não jogou como tal. Parece que ele gosta de jogar numa faixa de campo semelhante à do Renato, só que pela esquerda. Isso acabou mudando o posicionamento do time em campo, pois populou  um setor mais defensivo e perdeu força na chegada ao ataque.
Analisando friamente, acho que o Seedorf, dentro do esquema tático do Botafogo, joga na mesma função do Renato. Mas o Renato aguenta os 90 minutos em campo, enquanto nossos meias ofensivos são mais frágeis. Logo não dá pra sacá-lo. Temos que colocar também o nosso maior investimento em campo para adaptá-lo o mais rápido possível. A meu ver, com um meia ofensivo a menos, perdemos compactação na chegada ao ataque e o Elkeson acaba ficando isolado.
Nosso treinador tem agora um problemaço para resolver e precisa contar com o comprometimento dos jogadores, a experiência dos mais velhos e, principalmente, com a paciência do torcida.
Daqui, seguimos apoiando e esperando por dias melhores.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Renovação

Amigos alvinegros. Assim como o nosso companheiro Lago, estarei saindo para um período de 2 semanas de férias. Vez por outra, devo conseguir dar uma passada por aqui, mas conto com vocês para manter o espaço atualizado. Àqueles que quiserem se aventurar, adicionem seus textos nos comentários desse post. Aproveito para deixar algumas palavras e abrir um novo debate em relação ao momento atual do Glorioso. Lá vai...
Para aqueles que reclamavam da falta de movimentação do Botafogo, acho que chegou o momento. AO que parece, nossa diretoria trabalhou em silêncio (dentro do possível) e agora consegue concretizar suas ações de qualificação do elenco e crescimento da instituição.
A chegada de Seedorf é, sem dúvidas, o ponto alto disso tudo. A confirmação de Lima, Rafael Marques e Lodeiro, assim com a saída de alguns de nossos expoentes - Maicosuel, Herrera e Loco - embasam esse momento de renovação. Ainda temos algumas negociações em curso para fechar o grupo que deve estar ganhando corpo somente em agosto, talvez um pouco tarde para aspirar alguma conquista.
É tempo de euforia, mas também precisará ser de muita paciência da torcida alvinegra. Muitas peças foram trocadas e as novas ainda passaram por um período de condicionamento e adaptação para que vejamos algum salto de qualidade nas atuações.
Trabalho, sorte e atitude ao Oswaldo, que agora tem nas mãos um ótimo material humano, aos jogadores, comissão técnica e diretoria. E, mais uma vez, muita paciência e apoio. O clube precisa de nós!
Até a volta!